Alguns causos só podem ser contados ao vivo, por isso fica o link para serem lembrados quando houver a possibilidade: https://groups.google.com/forum/?hl=pt-BR&fromgroups#!searchin/poplist/%22s%C3%B3$20ao$20vivo%22
No Recife é que elas gostam mais
Isso me lembra uma vez, quando morava na Alemanha, e tinha que ficar ouvindo a portuguesada dizer "em França" em vez de "na França". Até que um dia, durante um fim de semana que passei com amigos num chalé no meio da Floresta de Almeida Negra, uma amiga, também brasileira, se virou pra portuga que estava com a gente (ela era moçambicana, na verdade) e fez a pergunta clássica: "Mas o correto não é NA França?".
As duas começaram a debater, e eu lá, só escutando. Até que elas se viraram pra mim e pediram minha opinião. Olhei bem pra cara da africana e perguntei: "Quando você tá lá no quarto com teu namorado, tu pede a ele pra botar NA tua bundinha ou EM tua bundinha?". A discussão parou na hora.
por Tatu
Roda o badge do urubu!
Recife é muito foda, esses dias agora foram de celebração e de lamento por não ter voltado antes pra cidade. Além da programação do evento em que estava trabalhando estar fantástica (Mestre Vieira, Cumbia All Stars, Anelis Assumpção, O Terno, Jeneci, tudo mto foda), a cidade em si é incrível, o calor tem brisa o tempo todo e eles são um dos melhores povos do mundo, sempre felizes e gentis.
E daí que era a última noite do evento, eu ia pegar o voo na hora do almoço do dia seguinte e na mesa do bar na festa de encerramento do evento estávamos eu, Jarme e dois amigos nossos. Já devia ser umas tres da manha quando comecei a lamentar não ter ido pra Olinda pela correria na programação e os outros dois amigos comentando que iriam almoçar domingo em Olinda, um deles falando que finalmente iria conhecer a cidade, pois já tinha vindo pra Recife três vezes e não tinha conseguido ir pra lá. Jarme, que estava apenas prestando atenção no papo, se intrometeu:
- Não vá.
O amigo ficou sem graça com o imperativo, sobrancelhas arqueadas e sem resposta frente àquela conviccao.
- Vai ser a pior coisa que você vai fazer na sua vida.
O cara ainda tentou reagir, a boca aberta mostrava que ele queria responder algo mas não sabia como rebater. Jarme começou a falar sério, inclinou-se para a frente:
- De todos os dias que voces estiveram aqui amanhã é disparado o pior dia para ir para Olinda. É um pesadelo. Um inferno na terra. Você vai querer morrer se for. Primeiro porque vai pegar o maior transito dos infernos até chegar lá. Aí depois vai chegar lá e vai lamentar ter pegado o maior transito pra chegar naquele lugar horroroso e lamentar mais ainda que vai ter que pegar outro transito pior ainda pra voltar.
Não era suficiente. Jarme ajeitou a coluna e levantou o dedo na cara:
- Você vai ser a pessoa mais burra do planeta se for pra Olinda amanhã. É a ideia mais idiota que qualquer ser humano pode ter. É horrível. Deprimente. A cidade fica um inferno. Um pesadelo. Você só pode querer sair correndo dali ou simplesmente morrer. Você quer saber o quanto você vai ser burro se for pra Olinda amanhã, ligue a televisão as nove da manha no canal dois, TV Jornal, aí você vai ver o inferno que está te esperando e como vocês vão ter o pior dia de todos os dias de suas vidas.
Ninguem na mesa conseguia reagir, eu já estava começando a rir pelo tamanho exagero. Até que ele começou a explicar.
- Amanhã é o dia do bloco Virgens de Olinda, que junta quinze mil pessoas naquela cidade com umas ruas minusculas, cheia de ladeiras, sem banheiro, sem banco vinte quatro horas, sem farmácia, sem nada, oito trios elétricos com Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Asa de Aguia, o pior do pior da axe music numa cidade que fica intransitavel, fedida, todo mundo suado se esfregando, as pessoas vomitando, mijando na rua... - e ele continuou enfileirando desgraças por uns cinco minutos, a voz mais implacavel, convicta.
Nessa hora eu já tava com a barriga doendo de tanto rir e ouvindo acusações de que eu tinha combinado aquele papo só pra gorar o programa de domingo dos caras. Aí eu virei pro Jarme e, quase sem ar de tanto rir, falei:
- Roda o badge do urubu!
Aí ele se ligou que tava dando a maior urubuzada do mundo na minha frente e não teve como não cair na gargalhada tambem.
#essediafoifoda <3
por Matias
Soul Power Brother
ha. lembrei de um lance que rolou em Glasgow. eu, a mari, o cesinha e a elisa pegamos um taxi, da casa da irmã do cesinha té o centro da cidade. sentei na frente, ao lado do motorista, que tava ouvindo pepitas de northern soul. ele notou minha empolgação e perguntou se eu curtia soul. disse que adorava, que curtia muito northern soul. aí o rosto dele se iluminou. sacou uma pilha de exemplares de uma revista de soul que guardava ao seu lado, falou do show do Soul Generals ( a banda de apoio do James Brown) que ele tinha ido na semana anterior e - a melhor de todas -, depois que eu paguei, ele levantou o punho
cerrado e me disse "Soul Power, brother". Chorei.
por Dago
Belchior
Sabe aquele lance de amor e ódio com meu trabalho? Eu desci pro subsolo do prédio, pegar minha esposa, que trabalha em outro andar... Ia distraído olhando pro meu mp3 ergo a vista e vinha um cara de bigodão e óculos escuros, acompanhado de outros dois caras. Por um segundo me vem a clássica frase: "conheço de algum lugar...". "Caralho, é o Belchior!!!". Fiquei tão atordoado que não pedi autógrafo, nem bati foto com o celular, porra nenhuma. Apenas balancei a cabeça como quem diz "e aí, tudo bem?" e ele fez a mesmo coisa, identificando um sorriso atrás do bigode farto. Ele ia fazer uma apresentação no meu prédio e estava indo pro palco naquele momento. Lógico que eu não assisti. Maldito trampo.
por Elton
Caraca, não sabia q ele ainda tava fazendo xou. Conta-se que uma vez o pai de um amigo meu estava embarcando quando avistou o Bigode em uma das poltronas do avião. Chegando perto, o pai, espirituoso q só vendo, segurou a mão do Belchior e perguntou, solenemente:
- Estás com medo?
por Renato Russo
Vera Fisher
meu pai comeu a vera fischer.
ele jura de pés juntos q sim. eu não duvido, meu pai sempre foi bonitão e tem uma lábia do cacete
acho q já contei a história aqui uma vez...
ela estava gravando uma pornochanchada daquelas em são vicente.
ele não tinha um tostão furado no bolso, como sempre, mas pegou o carrão emprestado do odarcio ducci, presidente do ilha-ilha-ilha porchat, e foi até lá.
chegou pra vera e tascou um: "em nome de milhões de brasileiros te faço uma pergunta: quer jantar comigo?"
por Flávia Durante
Fábio Júnior
FODA. Camarada meu, que sempre me dá abrigo em SP é que uma vez foi cuidado pelo Fábio Jr. Ele era criança pequena e a mãe dele viajava de avião com ele e a irmã ainda menor. Aí a pequena se cagou e a mãe virou pro lado e deu o quase-neném pro passageiro do lado segurar um instantinho. Era o Fábio Júnior. É como diz a Bidê: e o Fáboi Júnior é um bom sujeito.
por Fabio Bianchini
Charles & Dianas
Aliás, nada a ver, mas uma vez trabalhei como fiscal num simuladão para o vestibular. Entro na sala e só tinha mulher. Opa, minto: tinha um homem só, com o maior sorriso do mundo por ver tanta mulherada reunida.
E aí que entra a ironia do destino: essas gurias todas nasceram no ano em que a Lady Di morreu. E eu ganhei o nome que eu tenho por causa da visita do Principe Charles ao Brasil (minha mãe achou o nome bonito, não sou bastardo do feioso não). Resultado? Lá estou eu, Charles, com mais de 40 Dianes na minha frente.
Bizarro.
por Charles Pilger
Charles & e outras "Dianas"
Ok, a história é a seguinte: na época eu acessava o IRC com duas vantagens sobre a maioria dos outros usuários. Uma era que eu estava conectado diretamente ao backbone da Embratel e a outra é que eu não usava o mIRC mas sim o pIRC, que era um cliente IRC muito mais estável e na qual os scripts dos hacker-wannabes praticamente não chegavam a provocar cócegas. Aí, como eu ia conhecendo pessoas e dando dicas fiquei amigo de uma guria (se bem me lembro ela era paulista) que um dia chegou e disse que o canal de lésbicas que ela administrava estava sendo atacada. Fui dando dicas até ela perguntar se eu mesmo não podia dar um jeito no negócio. Eu disse ok e ela me deu status de op do canal. Fui lá, tirei os malas que estavam enchendo o saco das gurias, configurei o canal para se tornar mais seguro, arrumei uns bots e quando acabei tirei o meu status de op.
No que eu fiz isso começou a aparecer um monte de mensagem do tipo "olha, ele mesmo tirou o op dele!" "é! a gente não precisou pedir!" "nossa!" e PUF, fui colocado na relação de OPs do canal.
Considerei isso uma honra.
Só sei que fiquei OP do canal de forma ativa durante 2 anos. As gurias até chegaram a me convidar para uns eventos delas, mas como era em São Paulo e eu na época mal tinha dinheiro para ir até Porto Alegre (a TCA fica - até hoje - em Taquara) eu declinava. Quando saí da TCA e fui para a Unisinos deixei de ser ativo no canal, já que na Unisinos eu não tinha acesso ao IRC. Quando finalmente tive acesso à internet no meu ap, lá em 1999, a BrasIRC já estava praticamente morta.
Uma das OPs do canal anos depois me adicionou no Orkut. Na migração Orkut => Facebook o contato se perdeu.
por Charles Pilger
Causos Futebolísticos
Gas, na pelada de hoje rolou o seguinte: recebi a bola no meio campo e
avancei. Campo de suíço. Dezoito jogadores em campo, contando os
goleiros. Quando tava na intermediária, querendo chegar na meia lua,
dei um passe pra frente. Quase que recuando pro goleiro adversário.
Dos 18 em campo, 15 pensaram: o que esse retardado tá fazendo? Foi um
toque mole pra frente. Os três que pensaram diferente fomos eu, o
goleiro do outro time e o Maumau, que só tinha pulado pro lado pra
puxar a marcação e de repente estava na cara do gol. Mas confesso que
se fosse tu no lugar dele, eu não teria feito a mesma coisa. Teria
dado um passe mais previsível pros caras que vinham nas laterais.
Porque tu, um apreciador das artes, certamente teria parado pra chorar
com a beleza e genialidade do lance, ao invés de, com um simples toque
qualquer, mandar prs redes, como o Maumau fez, sem dificuldade.
por Fabio Bianchini
Teve uma vez que o Iron veio tocar aqui (2006, acho, no pq antarctica) e o Myspace coordenou o jogo de futebol deles com espécimes locais. O que o Iron faz: o avião é deles, o piloto é eles e os passageiros são os brótheres deles, amigos de infância na Inglaterra. Tipo um Ronaldinho Gaúcho reverso: eles levam os amigos pra jogar bola ao redor do mundo, ao invés de levar os amigos pra tocar música, como o ex-atleta. Eles lançam uniformes e tudo.
O chefe do Myspace no Brasil era o Luiz C Pimentel e o jogo foi no clube que ele é sócio. Tinha meia dúzia de jogadores antigos, uns músicos brasileiros, uns caras da imprensa. Parte do jogo aparece no dvd que eles gravaram nessa turnê e (pode ser alucinação) eu apareço de relance. Foi massa porque tinham uns torcedores do Liverpool no time e eu tava com a camisa do Rogério, o que fez o steve harris dar uma zoada nos caras e conversar rapidinho comigo. O Iron ganhou.
por Carbone (e tem foto e tudo)
Causos de Loja de Disco
Esqueci de comentar essa. Nada de mais, mas na hora foi engraçado.
Sabe aqueles tiozão do pavê, que curte mandar um "teu nome é Leticia!?
Ahhh, Leticia Spiller! rs rs rs".
Ontem rolou comigo, um cara que é amigo do pessoal da loja, tava
entrando e mandou berrando "eaeeeee, Wilsoooooon Simonaaaaaaal". Até
aí sem problemas, é só algo sem graça. O detalhe é que bem na hora
tava ali na loja o Max de Castro comprando discos.
por Wilson (Farina)
Meu romance baiano
Há algumas versões para a lenda urbana de um cara que pegou o Caetano Veloso no Tim Festival de 2005. A minha versão:
Saio de casa rumo às sete da noite rumo ao MAM, para o tão aguardado show do Strokes. Compro uma garrafa de Smirnoff e uma caixa de suco de maracujá. Na Lapa, encontro minha então namorada e um amigo também chamado Bruno. Enxugamos quase toda a garrafa e partimos pro MAM.
No caminho, um mendigo me para e pede um gole. Num gesto de benevolência, dou a garrafa pro mendigo (tinha ainda uns dois ou três dedos) e ele fica emocionado pelo gesto. O Bruno diz que foi um gesto de caridade, e Deus há de retribuir.
Encontramos Felipe (DJ Janco Tianno) e sua namorada, e entramos com o show de abertura já começado. A apresentação do Kings of Leon é bem meia-boca, e prefiro namorar (tradução: heavy petting no meio do público).
Então Felipe me chama e aponta para uma celebridade. Não identifiquei se era o Gabeira ou o Caê (eu sozinho tinha traçado metade da vodka). Até que ele diz:
- É o Caetano!
- Duvido que você vá lá falar com ele.
Felipe chega junto do Homem, troca umas palavras e aperta a mão dele.
Não posso deixar barato. Mas minha timidez me impede de avançar. Que posso fazer para quebrar o gelo? Não consigo pensar em nada genial para dizer! Eis que um amigo me surge com um beque.
UM BEQUE PRO CAETANO! ESSA CAIU DO CÉU!
Ofereço o bagulho pro Caê, mas ele recusa. Fumo o resto e tomo coragem. Faço que vou falar com ele, tasco um beijo nele e volto pro meu agarra-agarra (não sem antes receber cumprimentos pelo ato joselito).
Depois de alguns minutos, Caê chega perto de mim e da garota, põe o braço em torno dela, cochicha algo no ouvido dela, e retorna para onde estava, um pouco mais atrás.
- O que ele disse? - pergunto empolgado
- Que a gente se agarrando era a melhor coisa do show - responde ela, enojada.
(Alguns minutos depois, mando um torpedo para minha irmã dizendo que peguei o Caetano. De manhã descubro que a mensagem foi para a minha mãe).
por Bruno Correia
Paul Breitner
nossa, uma vez jogando bola na minha rua, tipo 11-12 anos, apareceu uma tia
de um moleque com o chinelo na mão, começou a bater num carinha e gritando
"isso é pra vc não comer mais o cu do braitner"!!!!
faabio - o cara chamava braitner mesmo. total trauma.
por Faabio Carbone
Lost
Eu acho que ajuda a confirmar minha teoria.
Os caras estão numa ilha pra onde mais cedo ou mais tarde todo mundo
vai. Aí descobrem que todos se conhecem de algum lugar e todo mundo
quer ir embora, mas não consegue. Não tem nada pra fazer, não pode
sair à noite e, apesar da ilha ser pequena, é um perrengue fudido pra
chegar de um lado a outro. Todos têm medo "dos outros", mas na real
são eles que fazem merda entre si e acabam se matando. E tem um
careca que quer mandar em geral.
Óbvio que é Floripa.
por Fabio Bianchini
Power Digitator
Eu andando com a Flávia Durante na av. paulista quando ela me olha com
uma cara de dor/dó e solta um:
- Meu, não acredito que a menina digitou o livro do Roberto Carlos
inteiro em uma noite e já soltou na internet!!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH
ELA ACREDITOU BRASIL!!!!!!!!
por Raphael Caffarena
Grunginho
Um camarada meu foi de bicicleta com uns figuras pra fumar um nuns prédios em construção
que tem aqui em Floripa, perto do Morro da Lagoa, mas no Itacorubi. Lá de cima, tem bizú
pruns terrenos baldios ali da área, então os caras ficaram só fragando o movimento.
Num dos terrenos, tinha uns doze moleques, cada um com seus 11, 12 anos de idade,
todos vestidos com roupas, digamos, normais, menos um, que se destacava:
cabelo compridinho até a base do pescoço, bermudão e camisa de flanela amarrada na cintura.
Era o Grunginho. Só que o bermudão estava abaixado até os joelhos, a camisa,
ainda amarrada, estava levantada às costas e ele tava de quatro, cercado pelos outros moleques,
todos de pau na mão, cada um esperando a vez para botar no cu dele.
Esse meu amigo gritou "Caralho, os caras vão comer o Grunginho". Os caras ouviram e
saíram correndo. Os maconheiros do prédio foram atrás em suas bicicletas, gritando "Grunginho, tu tá doido?
Eles iam te comer. Quando crescer, tu vai se arrepender disso".
A partir daí, fizemos versões de todo o Nevermind pra história do Grunginho. O hit é o refrão de "In Bloom":
"oooooooooo grunginho, ele é um viadinho, ele dá o seu cuzinho, ele... vai se arrepender (tum tum tum tá),
vai se arrepender (tum tum tum tá), vai se arrepender quando cresceeeeeeeeeeeeer".
Mas "grunginho, grunginho, não mente pra mim, diz onde tu foi onti à tarde" é outra que tá bem cotada.
+++++++++++
E aí a atualização, imaginada pela mesma testemunha:
Grunginho cresceu, virou adulto e não se arrependeu. Estudou arquitetura, foi colega do Xuxu
e do Márcio e eles nem sabem...tornou-se um pederasta bulímico. Todo ano participa da mostra casanova.
Faz luzes no cabelo. Tem planos de arrumar um companheiro fixo e abrir uma Pet Shop.
Tem um casal de cachorros de alguma raça pequena. Sua auto-estima é muito baixa. Decora seus ambientes
com quadros de flores e tecido zebrados. Cheira pó eventualmente. Faz as mãos e os pés semanalmente.
Sua mãe o protege, seu pai o ignora. Possui várias amigas gostosas. Adora sushi. Possui cadeira cativa
na chuvisco. Seu carro? Um Mercedes Classe A.
por Fabio Bianchini, testemunha ocular da história
Vinganças de Aninha - Parte I
Qdo era aborrecente, vi um vizinho quebrar um cabo de vassoura no cachorro dele, só por que o bichinho tinha feito xixi nas calotas novas do carro novo.
Peste que sou, combinei com uma senhora da outra rua de ir lá e roubar o cachorro e fazer a seguinte arte: peguei um saco de camarões que estava no freezer de casa - até hoje minha mãe não sabe onde foi parar o raio dos camarões - dividi em 4 saquinhos, fui descolando calota por calota, colocando no miolo do encaixe da roda um saquinho em cada e colocando a calota direitinho de volta.
No outro dia, o cara ficou louco que o cachorro tinha sumido e por que tomou a maior comida da mulher e ficou quieto.
Após alguns dias, ainda mais naquele verão, ninguém aguentava chegar perto do carro do fulano de tanto mal cheiro.
Ele levou em posto, oficina mecânica, retífica, funilaria, o escambau e nada. Ninguém conseguia descobrir que cheiro de podre era aquele.
A coisa ficou tão feia que ele vendeu o scortinho abaixo do valor por que ninguém queria o carro nem de graça.
Foi uma das minhas melhores artes, heuehayah!!!
por Ana Antoniolli
Vinganças de Aninha - Parte II
Certa vez, subindo a Augusta no meio de um baita frio, cheia de roupa parecendo um esquimó, passa um gol vermelho todo equipado com um bando de imbecis gritando "gorda" ou alguma coisa parecida, mas ofensiva.
Xinguei-os mentalmente, fiquei meio chateada e continuei subindo o morro na boa qdo em segundos, escuto um barulhão de batida.
Uns 5 min depois, chegando perto do cruzamento augusta x paulista, vejo o tal golzinho com a frente enfiada no meio de outros 2 carros.
Foi qdo vi os moleques do gol sentados na calçada chorando, não resisti e fui lá atormentar : "se prestassem mais atenção no trânsito ao invés de ofender os outros, nada disso tinha acontecido".
Os moleques me olhavam assutados como se eu fosse de outro mundo e choravam agarrados uns nos outros.
Não fiquei feliz, mas satisfeita.
por Ana Antoniolli que não rogou praga desta vez
Amante Profissional
tinha ido com uma mina de campinas nesse show, ela era toda pudica e tal,
daí o máximo de agressividade que eu pude ter pra tentar apertar depois do
show foi convidá-la pra ver tv em casa, até tava esperando um "não!!!!!"
ela aceitou e eu tive que comprar uma tv no Extra. em casa só tinha rádio.
faabio - devia ter chamado pra ouvir música, não ia ter tv até hoje em casa.
por Faabio Carbone, incentivando a indústria nacional
Rocambole de merda
Pois então.
Tava uma bela night lá no Frank, todo mundo mutcholoco, como de
costume. Até que um amigo nosso (não tá na lista nem é famoso), pegou
uma gatinha toda lindinha (não tá na lista nem é famosa), também
mutcholoca, aquele clima toda. Lá pelas tantas, ela inventou de ir no
banheiro dar um tequinho e mijar, a pressão cagativa do pó foi grande
e não teve jeito. Só que na hora ela não tava sentada, apesar de estar
com as calças abaixadas. Vendo a merda que fez, ela apavorou, tonteou
e caiu no chão, por cima da obra.
Aí foi aquilo: esfregou na parede, saiu do banheiro toda cagada, caiu
na pista e rolou, tomou banho de mangueira e foi pra casa. Nosso amigo
só lamentava: "porra, nunca pego ninguém e quando pego ela se caga
toda". Depois ele virou um dos grandes pegadores da paróquia, mas isso
é outra história. O epílogo dessa é a moça voltando lá no dia
seguinte, para apanhar o cachecol que tinha esquecido. Cahecol, claro,
tava bem nesse estado que vocês imaginam.
por Fabio Bianchini, testemunha ocular da história
Da comunidade orkutiana Underground Rock Bar, a lenda
melhor ainda Clássica por Anonymous
Uma garota , que não terá seu nome citado por questões éticas resolveu
durante uma bela noite, bebassa e otras cositas mais fazer suas necessidades
fisiológicas.
como a porta do banheiro estava trancada resolveu soltar um barrão no chão
mesmo edevido ao seu estado escorregou e caiu em cima da obra de arte...
mas não foi só isso, foi se arrastando pelo bar todo , o que deixou o frank
indignado e também todos os presentes. teve que ser enrolada num cobertor e
levada de carro pra casa... dizem as más linguas que ela parecia um *
rocambole* de merda....
ROCAMBOLE OF SHIT, por Anonymous
fontes seguras asseguram que antes da sujeita
despejar aquele monte de merda no banheiro , monte de merda que eu vi e
perguntei pro frank " quem foi o animal que fez isso? ",ela batia uma
siririca violenta (isso foi visto por uma pessoa de confiança que estava no
banheiro feminino e ouviu barulhos , que estavam sendo feitos no banehiro ao
lado),dae só deus sabe se a gozada foi tão violenta,além de inpULsionada por
fortes doses de cocaína e álcool ,pois ela estava literalmente MORDENDO A
ORELHA ,que desencadiou todo aquele churriu no banheiro.
foi classica essa balada.
Ciclone cerebral
Eu casei com o Felipe, o cara que deixa o george foreman ligado por horas. É tipo dote, cheguei para mãe dele e disse "olha dona, eu caso com ele e nem quero nenhuma cabra em troca mas a senhora sabe que precisamos nos previnir contra o vento dentro do cranio dele."
Jess, falando de como mandou a real pra sogra.
Vendo beijo
sabado mesmo agora fui fantasiado de mercado livre pruma festa. foi baseado nesse comercial ai "Vendo beijo". canastrice pura. amigo meu fez o layout e colei num papelao, com um buraco no meio pra cabeca.
tosco demais, mas fez mto sucesso.
as meninas puxavam conversa e os caras viam cumprimentar (Mandou mto bem, broder). Deram alguns lances mas acabei ficando de namorado de uma menina, ela tinha covinhas e cheirava bem. Foi maneiro demais quando peguei ela geral passando "AE VENDEU!" e as meninas todas aticando (sao suas amigas?) e eu naquela de should i stay or should i go, mas tava maneiro.
por Francisco Barbosa, ainda vendendo beijo
Foi desvirginado pelo irmão, e gostou!
eu freqüentava esse predinho no bairro do Zumbi (tendências góticas prematuras), a banda ia lá, todo mundo de menor ainda. esses moleques eram mais de menor ainda, abaixo dos 12. então um cu foi apostado no jogo e foi perdido. calhou de ser o irmão mais velho o vencedor. numa versão que me contaram, a coisa deu-se na garagem; noutra, foi na casa deles mesmo.
eram os mesmos guris cujo pai chamava as crianças do prédio pra assistirem filme pornô. nunca fui, hein.
citando livro novo do jp: "off é que nem cu..."
por Cissão
Infância surreal
estudei num colegio chamado Princesa Isabel quando bem moleque. Rolavam varias historias que tinham ninjas lá e torturavam as crianças. Era colégio de freiras. E eu ganhei a corrida do urso.
hahahaha
infância é mto bom
por Vendedor de beijo
É roque
Rolou uma assim com um amigo dos caras do Brasil Papaya. Não lembro
qual era o boteco, mas ficava lá na Rendeiras e tinha teto de palha.
Aí um dia o Brasil Papaya tocando, chovendo, um monte de poça no chão.
Lá pelas tantas, o cara, empolgado na platéia, bate a mão no pedestal
do microfone e toma um VASTA carcaço, vai pro chão tremendo, o
pedestal ainda grudado na mão dele, ninguém sabe o que fazer, até que
vem o Gringo correndo e enfia um chute no pedestal. Funcionou, mas o
outro continuou caído, desmaiado. Aquela preocupação, todo mundo
olhando, até que o cara abre o olho, levanta e grita "ROCK'N'ROLL!"
por Bianchini, sempre ele
Pogando como se não houvesse amanhã
Putz, acho que já contei esse causo aqui.
Como eu disse, durante a adolescência eu era rato de show. disco era caro (eu comprava muita coisa em sebo) e tinham artistas que a gente só ouvia pela rádio ou em cópia da cópia da cópia da fita demo. Aí eu batia ponto em alguns lugares tenebrosos, como o Garagem, o Caverna, Ilha dos Mortos, Kitchnet (ou Crepúsculo de Cubatão) e afins, mas meu lance sempre fora ouvir a parada ou dançar - não que eu soubesse dançar ou tivesse talento para a coisa, mas ligava o foda-se e pronto. Tanto que cansei de ir sozinho aos shows (o do Violeta de Outono no Canecão foi um desses; do Echo & Bunnymen também) mas nunca fui de me empolgar. Acho que é o mesmo botão desligado em mim que não me faz gostar de esportes em geral.
Enfim.
A parada fora da curva para mim eram os shows de punk rock no rio. Eu tinha uns 14-15 anos quando fui num pela primeira vez. Era no Garagem (acho… coisas do milênio passado) e me borrei de medo ao ver aquela galera agressiva e "violenta'. Mas a roda de pogo era tudo de bom. Na Help, meca das danceterias e de prostituição do Rio de Janeiro nos anos 80, a galera já pogava quando tocava qualquer música dos Pretenders (Middle of the Road era sinônimo de porradaria) e eu bem curtia isso quando "dava som" nas festinhas dos amigos. Voltando ao Garagem: nesse dia respirei fundo e entrei. Poguei como nunca. Puta merda que catarse! Mas fui "amadurecendo" e na vestuta idade de 21 anos, já fazia um bom tempo que não praticava o esporte bretão (o da roda de porradaria fake em qualquer um mal que entre). Bom tempo era igual a dois anos, acho. Aí, um sábado desses, fui no aniversário da minha chefe. Como bom playboy mauricinho coxinha que eu era, fui de sapato italiano, terninho, camisa social e o escambau. No mesmo evento foi um amigo meu, grunge, que me chamou pro tributo aos Ramones no Circo. Não titubeei.
Lá chegando fiz o meu tradicional. Escolhi um canto longe da turba e tentei ouvir o (péssimo) som dos shows. Em determinado momento sobe Okoto no palco. Aí eu disse: "fudeu". Tirei o terno, o relógio e a carteira e nos primeiros acordes de Surfin' Bird (que nem dos Ramones é, mas enfim), pulei na roda de pogo. Nem sei o que aconteceu. Num segundo tava no chão "dançando" e noutro tava já no palco pulando para a galera.
Voltei suado, feliz e inteiro. Como sempre.
por Zander, pogador old school
Micareta
ae matias, tu lembra do piloto do voo pra recife, pós-madrugada virados no show do stones e editando video? eu querendo dormir e ele: "estamos sobrevoando a bahia. eu adoro a bahia, só passo carnaval aqui, adoro micareta. é que eu sou chicleteiro, sabe?" sifudê.
foda que nao foi uma vez so, era de 15 em 15 minutos. o matias, que conseguiu cochilar ainda no rio, só ria da minha cara toda vez que ele começava a falar assim que eu começava a dormir, e eu acordando no susto.
por Fred Leal
Test Drive de Banheiro
A mudança de hábitos aqui no Pan-Americano (acordar mais cedo, café reforçado de hotel) está me fazendo bater recordes.
Já mandei faxes pra Boston e Chicago em três sedes da competição: Marina da Glória (vela), Velódromo (patinação de velocidade) e banheiro químico do Estádio de Remo. Normalmente, às 10h da matina. Definitivamente, perdi a cerimônia.
Pô, até o banheiro químico me surpreendeu. Tinha papel abundante (sem trocadilho). A única coisa é que não dá pra dar aquela olhadinha para ver se tá tudo certo, porque, realmente, é um Tietê portátil. E você sabe: é nesses momentos de angústia que você realmente pára e pensa se dá pra realizar uma Olimpíada aqui.
por Marvio dos Anjos
!
Complemento à história: Hombridade e Higiene
Essa olhadinha final eh o q distingue um tipo de ser humano do outro. Eh diferente do conceito de "Don't Look Back" do Bob Dylan, claro, e tem a ver com o fato de vc saber assumir seus erros e se tornar um homem melhor com isso. Fora q nada como o contato visual pra vc saber como anda sua alimentacao. Por outro lado, tem gente q tem nojinho, q caga com a tampa da privada
nas costas pra qdo sair nem ter q ver a merda q fez e dah descarga como se estivesse chamando o elevador com pressa.
por Alexandre Matias
Cunhado cagão
o namorado da minha irmã nunca tinha dormido lá em casa (por puro preconceito dos meus pais, família tijucana é assim). numa madrugada de sexta para sábado, não teve outro jeito -- eles sairam para beber, encheram o pote e ele, sem condições de dirigir até em casa sozinho, foi dormir lá. mas não no quarto da minha irmã -- ela conhece bem meus pais, sabe que ia ser uma merda no dia seguinte, e nem ia dar para aproveitar nada, já que o cara estava fora de serviço. então ela colocou o cara na cama extra no meu quarto.
seis da manhã, acordo com um puta barulho de caminhão -- é o puto roncando. vou até o quarto da minha irmã, e acordo ela:
- o filho da puta do seu namorado me acordou com o ronco dele.
- mexe nele que ele para.
nunca tinha notado o quanto o fdp é gordo e grande. catuco ele. dou travesseirada nele. mexo nele, empurro ele até que consigo deslocá-lo dois centimetros. ele para de roncar.
passa meia hora, sete da manhã, acordo com um barulho de água caindo no chão. não faço idéia do que pode ser, penso que é algum vazamento. me levanto e está o namorado da minha irmã de pé, do lado da cama, mijando sem tirar a bermuda. fudeu. fico perplexo. ele para de mijar e volta dormir na cama toda mijada. eu olho minha namorada na cara (que acordou com toda a confusão) e começamos a rir muito, prendendo o riso.
tento acordar o cara, mas ele nem se move do lugar.
parto pro quarto da minha irmã e acordo ela.
- bel, o ..... mijou no chão.
- deixa eu dormir, cacete.
- porra, o seu namorado mijou no chão, ele ta dormindo no meio do mijo!
- caralho, para de gritar, eu quero dormir!
parto para a área, em busca de um pano de chão. na volta para o meu quarto, cruzo com o .....
- ....., o banheiro é para o outro lado
ele que quase me atropela enquanto balbucia algumas palavras em resposta. passo por ele e escuto a porta da sala batendo. jogo o pano de chão no mijo e vou para o quarto da minha irmã.
- o seu namorado saiu de casa!
- porra bruno, deixa eu dormir
- que parte você não entendeu? ele mijou o chão do meu quarto e saiu porta a fora.
com a berraria minha mãe acorda.
- o que tá acontecendo?
- o ..... mijou no chão do meu quarto, se levantou e foi embora.
minha namorada chega:
- isabela, você tem que procurá-lo, ele pode ser atropelado por aí, ele tá bêbado soltou por aí.
minha irmã liga para a portaria, e o porteiro diz que ninguém saiu.
- bel, é melhor você ir procurá-lo lá fora, não dá para confiar nesses porteiros - diz minha mãe.
minha irmã sai de casa e encontra o namorado dela dormindo na escada do prédio. ela traz ele de volta. ele entra em casa, desesperado:
- o que eu fiz?
- você se levantou e mijou no colchão - respondo
- me diz o que eu fiz? - pergunta ele de novo, expressão de preocupação estampada na cara.
- foi só isso. você se levantou e mijou no chão do quarto - responde minha mãe. - que cheiro é esse?
- o que eu fiz - pergunta ele mais uma vez
- nada, vai pro banheiro tomar uma banho, .....
- o que eu fiz?
- ..... vai tomar banho - fala minha mãe, levantando a voz
- mas o que eu fiz?
- ....., você tá todo cagado!! vai pro banheiro agora! - berra a minha mãe, enquanto eu e minha namorada prendemos o riso.
enquanto isso, um mega tolete jazia no meio da escada. minha irmã teve que limpar, e mais tarde tivemos a explicação de que o cara é sonâmbulo.
por Bruno Correia
Juca Chaves
Um jornalista das antigas daqui, já falecido, tinha um hotel. Aí uma
vez o Juca Chaves tava lá. Consta que o menestrel subia direto com um
monte de mulher, aquela coisa toda, até um ponto em que os outros
hóspedes ficaram meio constrangidos. Até que foram espiar, não sei se
pela fechadura ou pelas frestas das tábuas. Quando olharam, deram de
cara com a cena: ele de quatro e as gurias tentando enfiar os peitos
no cu dele.
Quando elas foram embora, o dono do hotel foi falar com ele, naquelas
de "porra, isso aqui é um estabelecimento família" e ele "não, deixa
de bobagem, tu tem que participar. Isso é um estudo, nós vamos ficar
rico com isso. Peito no cu vai ser a moda do próximo verão, não vai
dar outra".
A parte de ficar rico é que eu nunca entendi. Tá certo que não tinha
Napster, mas ele esperava que as pessoas pagassem royalties?
por Fabio Bianchini
Narcisa Super Compenetrada
narcisa é ótima!
há alguns anos eu trabalhei como recepcionista num restaurante no fashion mall. o lugar era bestinha, contratava um meninos bem apetitosos pra tabalhar no salão.
uma noite de domingo, tudo vazio, entra a nasrcisa com a trupe. um dos nossos meninos vai até a mesa, começa a falar quais são os pratos do dia e ela só olhando, super compenetrada. de repente ele interrompe o cara e manda na lata:
- meu querido, você tem cara de ter um pintão debaixo desse avental!
por JJ
Tremendão, bicho!
bati um papo com o tremendão por meia hora hoje (20/11/2007), durante o lançamento de "vale tudo", bio do tim maia escrita pelo nelson motta.
entre outras coisas, ele me ensinou como apagar cigarro na encolha. e me chamou de bicho diversas vezes.
gênio, sessenta e tantos anos, bebendo vódca pura e fumando (cigarros).
melhor que pegar sapinho do caê, diriam alguns.
por Bruno Correia
Crepúsculo dos Deuses
Preciso contar essa. Estava ontem no Beta de Aquarius, sebo da Buarque
de Macedo, Catete, dando um conferes. Tinha uma equipe de TV se
preparando para filmar um carinha contra uma parede de livros, um
sujeito meio afetado, de uns 50 e tantos, fazendo uma pequena exibição
em conhecimentos gerais para impressionar as minas da produção.
Entra o Jaguar, que também fica na funça de manjar livros. Ninguém
fala com ele, ou parece reconhecer o cara. Não fui falar com o ídolo
pq sei como é chato ter que conversar com alguém que vc só conhece
vagamente quando não está preparado para isso, e tb pq sou autista.
Jaguar paga por alguns livros no balcão que fica perto da equipe de
TV, esquece de levar um deles, o balconista chama a atenção: "ei,
senhor!" - Jaguar agradece, pega o livro e sai.
Nesse exato momento o apresentador sinaliza que está pronto para
gravar. Luz, câmera, começa a recitar o texto decorado com o tema do
programa: "A liberdade de imprensa é uma conquista recente no Brasil e
outros países - e em alguns lugares no mundo nunca existiu. Mas aqui,
nenhum jornal sofreu tanto com a censura do que o maior representante
da imprensa alternativa: O Pasquim".
por Arnaldo Branco
Terapia de Choque
me lembro de quando pequeno, indo pra escola, acho que a terceira série. Tava esperando o sinal abrir e o poste ali aberto com os fios todos se mostrando. Era inevitável, meti a mão e tomei um choque filha-da-puta. Mas não disse nada pra minha mãe não brigar.
depois mais velho, fui prum churrasco na Barra com um amigão meu. A gente tinha um ritual de procurar um sinal antes de cada festa, pra ver se ia ser bom ou não e nesse dia a gente viu o Wando e aí sim a gente viu que ia ser foda. No final da noite geral loucaço tomando choque duma lâmpada lá, fazendo corrente de 10 pessoas, rindo a toa. E uma mulher gostosa demais me deu mole, mas era tão gostosa que eu não acreditei. Aí fui lá tomar choque.
por Chico
Palmas e o casaco de lã
Amiga minha tem mania de querer ir pra Palmas, no Tocantins. Nem ela entende, mas tem.
Esses dias tomou um senhor porre, e quando acordou, viu que o quarto estava estranho. Portas dos guarda-roupa abertas, e três malas bem feitinhas empilhadas. Ela não lembrava de nada, mas na hora só pensou: "não!"
Uma visita ao site da TAM confirmou, lá estava uma passagem pra Palmas, comprada na madrugada, à vista, marcada para a noite daquele dia. Depois ela foi lembrando de detalhes, como não ter marcado a passagem para de manhã cedo pois tinha um casaquinho de lã dela que tava lavando e ela queria levar junto - coisa de utilidade imensa em Palmas, claro.
por Marcio K
Uma turminha do barulho aprontando altas confusões
O foda dessa gincana foi q um dos grupos tinha um sujeito q o pai era
podre de rico. Aih a gente cogitava alguma coisa, o cara comprava ou
deixava um cheque-caucao pra levar emprestado. Ate q a gente comecou a
pedir coisas realmente dificeis tipo "o maior pedaco de pizza" (o
campeao tinha cinco metros - e o detalhe eh q nao era a maior pizza,
era o maior pedaco - ou seja, tinha q fazer a pizza), "banguelo q
tivesse dente-sim-dente-nao-dente-sim
-dente-nao", "RG palindromo", "o
maior circulo de papel". Fora q fizemos uma secao Passa ou Repassa com
torta-na-cara.
Qdo dissemos qm foi a equipe vencedora, todas as outras equipes q
perderam sairam correndo atras de nos pra pegar neguinho de porrada.
Foi incrivel.
Fora a historia da gosma q a gente fez pra servir de "torta" pra etapa
"passa ou repassa".
Passamos a noite inteira misturando farinha com agua num caldeirao,
ate pegar uma consistencia gosmenta. Um amigo jogou uma tinta vermelha
pra "nao ficar parecendo vomito", como de fato estava. Botamos o
caldeirao no porta-malas do carro de um de nos e fomos pra noite.
Neguinho encheu a cara e cada um foi pro seu canto. Ate q no dia
seguinte, o Ricardo Maria me liga e manda: "O CARRIJO PORROU O CARRO
ONTEM" com o caldeirao de gosma no porta-malas. O porta-malas nao
tinha tampo, o caldeirao virou e a gosma entupiu o carro do Carrijo.
No BO do acidente veio assim: "Quando o veiculo foi encontrado, ele
estava repleto de algo que parecia estrogonofe".
Tou falando, um dia eu faco um filme com essas historias todas. Minha
adolescencia foi o bicho.
por Alexandre Matias
O garçom favorito deste que wika
uma vez eu tava em chapeço, numa pizzaria/rodízio/espeto corrido, assim, tudo junto mesmo, aí quando o garçom chegou na nossa mesa, perguntou se a gente tinha preferência por algum sabor pra iniciar o rodízio eu perguntei se ele tinha pizza de abobrinha, ele respondeu: só de berinjela. e eu, todo empolgado: pode trazer, então! aí ele todo sem jeito: er, era uma piada.
por Cudo Cudo
O Grande Macca
Mas tenho uma estorinha engracada: Um amiga encontrou Paul no
underground, disse que ele foi super simpatico. Se despediram e
desceram escadas abaixo. Ja la esperando o trem, minha amiga estava
conversando com outra colega quando comecou a ouvir alguem assoviar
Garota de Ipanema, quando ela vira, tem uma imagem classica de graca e
particular ali pra elas, Paul estava dancando com o guarda-chuva
aberto enquanto assoviava a cancao brasileira. De arrepiar neh?
Chegou o trem, cada um entrou em vagoes diferente. Paul desceu antes,
mas sem deixar de bater no vidro e acenar bye-bye pras garotas.
A menina eh Carol, nameroda do Lu do Wry.
por Mario Bross
Lulu
Contei essa no Maraca Connection, o piloto do programa de debates que
iria para a Bizz, mas tiraram do youtube: anos atrás malhava na
academia do Hotel Glória, e o Lulu Santos de vez em quando pintava na
área pq estava temporariamente morando por lá. Um dia estava eu
correndo na esteira quando Lulu himself começa a caminhar em outra.
Era na época do apagão, quedas de luz eram comuns, e de repente rolou
uma. Como estava correndo, minha esteira foi parando aos poucos, mas a
dele travou; foi arremessado pra trás, caindo em cima das bicicletas
ergométricas. A sua reação instintiva, um berro primal: FUCK!!!
por Arnaldo Branco
Esqueceram de Mim (em São Leopoldo)
E o que me apavora é que a minha namorada não é de guardar rostos, ela é capaz de um dia ficar conversando horas com uma pessoas e no dia seguinte cruzar por ela e não reconhecer. Há quem ache que é antipatia dela, mas o caso é que ela é assim mesmo. Se um dia eu tiver um filho com ela espero que as cria não herde o meu talento de esquecer nomes (eu já consegui esquecer o nome da minha própria mãe...) com o talento dela de reconhecer faces: a criança vai ficar totalmente perdida no mundo.
por Charles Pilger
Não sou jornalista, mas a SEREIA é LINDA (será que ela cai de novo?)
(nota do wikador, a discussão começou com a palavra botequeira na TPM, aqui)
todos os amigos homens leram tb.
fizeram de sacanagem, mas ficou legal. adoro essas piadinhas... uma
vez um cara que era repórter do caderno B, do JB, me conheceu qdo o
levei para uma entrevista com um cliente meu... ficou me cantando,
meio chato mesmo... começou a me ligar à noite... aí cedi, fomos tomar
um chope no devassa do lgo do machado.
ele perguntou: o que eu devo fazer pra vc ficar comigo? -
BREGAAAAAAAAAAAA
eu respondi: faz uma declaração pública que eu penso no teu caso! -
era sacanagem, claro... imagina, o cara tinha namorada. ia se expor???
NÃÃÃO :P
domingo, qdo compro o jornal, a matéria de capa do B tinha A CECILIA É
LINDA (estilo acróstico - brega! - cada parágrafo começava com uma das
letras, nessa sequencia).
fiquei emo, claro... e acabei cedendo às investidas.
- ele disse, óbvio, que nunca fez isso com mais ninguém; sei -
mas foi um episódio bonito...
por Sereia
Cápsula do Tempo
eu já fiz varias capsulas do tempo por onde passei.
antes de sair de cascavel (tinha 12 anos) eu peguei parte da minha
coleção de moedas (nada mais do que uma lata de nescau na qual eu
juntava moedas velhas) e separei metade. escrevi um texto dizendo quem
era, de onde eu vinha e pra onde eu tava indo, minhas impressões de
mundo e tal. gravei em disquetes alguns jogos de computador que eu
gostava, tipo stunts, red baroon, o do gorilla... recortei da veja
umas fotos de qualquer pessoa que vi lá, tipo políticos, celebridades.
o papel com o texto eu pulverizei com aqueles protetores de papel, pra
ficar resistente a água. embrulhei tudo em plásticos, inclusive as
moedas, lacrei cada um bem, coloquei numa lata de nescau e soldei a
tampa (com aquelas toscas de eletrônica mesmo). peguei a bicicleta,
fui até um lago que tinha lá e arremessei a lata bem no meio dele, com
auxílio de correntes.
antes de sair de curitiba também escondi um texto impresso, também
protegido pulverizadamente, atrás do rodapé do meu quarto.
enfim, besteira. mas sempre fiz.
por Rafa
Adílio e Arnaldo
Cara, a gente é mal-acostumado. Li um texto do Marcelo Madureira
dizendo que a infância dele foi um pavor porque o Flamengo jogava com
Tinteiro, Sapatão e Cardosinho. Não falem mal do Obina, ele é o Júnior
Baiano do bem. Não importa o que ele joga, mas como ele deixa a
galera. Quando ele perde um gol, fico tranquilo, do jeito que a
torcida agita quando ele está em campo, alguém acaba fazendo o
próximo.
Naquela pelada do forte do Leme - da lista o Lariú joga também - a
gente fica no campo do lado da pelada do Marcelo D2. Semana retrasada
eles levaram o Adílio. Vendo o neguinho jogar, lembrei daquele tempo -
o Adílio era tipo um ídolo particular pq era nascido e criado na
Cruzada São Sebastião e eu na Selva de Pedra, do lado. Naquela época
vc poderia pintar a Cruzada de vermelho e preto, cara, comemoção de
gol do Flamengo parecia ano novo. Lembrei de uma vez em que uma tia do
interior, flanática também, quis me levar na sede - um quarteirão de
distância, morava bem or what? - depois de uma vitória de Taça
Guanabara, naqueles dias uma mera formalidade. Fomos e a Gávea estava
com as luzes apagadas, evidente que se tivesse festa não seria ali.
Mas o porteiro disse pra gente que de repente alguns jogadores
passariam ali para pegar o carro. E chega o Adílio, pra levar o Puma
dele. Primeiro herói que cumprimentei.
E chorei digitando essa porra.
Por Arnaldo Branco
Lugão fazendo História
Lá na Alemanha existe uma parada de que todo mundo que mora na cidade
é obrigado a se registrar (se não não abre conta em banco, não recebe
salário, plano de saúde etc). Na hora de me registrar, tinha a opção
religião e eu não marquei nada. A mulher insistiu que eu tinha que
marcar e quase me comeu viva enquanto eu tentava explicar que minha
opção não constava no formulário alemão. Com técnicas de convencimento
e tortura, a Helga (nome genérico para qualquer alemã) conseguiu
arrancar de mim que eu tinha sido batizada na Igreja Católica e
portanto eu era Católica. Eu resolvi não discutir (sou muito pequena,
se você visse a diferença entre meu tamanho e o da Helga ia entender o
porquê) e achei que era só uma questão de estatística. Quando chegou o
primeiro contra-cheque eu vi lá um imposto de Igreja. Fui perguntar à
minha chefe o que significava aquilo e ela me explicou que todo
cristão na Alemanha paga imposto (judeus, muçulmanos etc estão
isentos), mas que eu poderia me desligar oficialmente da Igreja se
quisesse. Lá fui eu enfrentar toda a burocracia , só pelo prazer do
desligamento da Igreja e para não pagar imposto, claro. Na Igreja
Central da cidade eles tentaram me converter mais uma vez, eu fiquei
lá dizendo que não tinha jeito e me deram, finalmente, o papel para eu
assinar. E no cabeçalho estava escrito, em negrito, caps lock, em
alemão: excomunhão.
Pra mim já valeu. Uma das melhores coisas de 2007. Vou contar pros
netos.
Por Juliana Lugão
The Office
Uma vez um cara aqui do trabalho soltou "Sem me pagarem R$ 10.000,00 eu dou
o cu". Na mesma hora os caras arrumaram os R$ 10.000,00 e falaram pra ele:
"Ta aqui..abaixa as calças."
por Malg
"Um tosco lá no trampo perguntou o que era cheesacake. Eu falei que era um sanduíche com uma fatia de bolo no meio, "óbvio". Ele, "urgh, deve ficar ruim".
Sério."
por Marcio K
Gilbertão (Gilberto Ferreira) é genio
ele tem as frases mais fodas sobre cinema
ele que um dia, altas horas, todo mundo mega bebado e falando grosseria (so tinha eu de mulher na contra nessa época), ao ouvir o protesto de alguem "po, gente, vamos pegar leve que a juju tá aqui", mandou: juliana já foi PROMOVIDA à categoria de homem.
por Juju Fausto
Um pessoal aqui anda meio viciadinho em pôquer, e uma menina e um cara dessa turma tavam falando. Peguei o assunto no meio:
(ela) -"...mas eu devia ser eleita a miss Pôquer daqui, não?"
(ele)- "Só se fosse pra te eleger Miss Flop!" (risos)
(ela)- "Pô, Jeff. Miss Flop não!"
(eu, de voleio)-"Tá achando ruim? É melhor que ser a Miss All-In."
Ainda estou com a marca do tapa no braço, obtida no meio das gargalhadas no setor.
por Marcio K
O mestre das palavras criativas era o Matuchesky, velhão motorista de Veraneio na Eletrosul, quando eu trabalhava lá.
"Estou com uma ursa no estrombo"
(no carro) "Vou ligar o desembaraçador de vidro"
"Comprei uma máquina de lavar que lava, enxágua e entrifuga" (imaginei o cara correndo atrás da máquina)
E a obra suprema, greve das tensas na Eletrosul, piquete, polícia e o caralho, reunião de negociação entre os empregados e a chefia. Matuchesky no meio da comissão de empregados. Mesa tensa, acusação e xingamentos pra todo lado, ambos os lados espumando, e no pico da tensão da reunião, ele levanta, bate com a mão na mesa com FORÇA e brada:
"EU NÃO VOU FICAR AQUI SENDO BODE RESPIRATÓRIO DE NINGUÉM!!!!!!"
Reunião foi cancelada e seguiu no outro dia, pois nenhum dos presentes conseguiu mais parar de rir.
por Marcio K
Gerentão da Eletrosul recebendo um trabalho de sopro dentro do escritório, lá mesmo. Trancou a porta, mas não lembrou que tinha aquele vidros pequenos lá em cima, rente ao teto. Quando abriu os olhos de novo, tinha uns 20 caboclos com sorrisão na cara, olhando.
Como a corda sempre estoura do lado mais fraco, a trombonista foi demitida. Mas o cara não só ficou lá como incorporou o folclore, pessoal passava por ele no estacionamento e cumprimentava: "E aí, Pirulito??!!!" Ele sorria e acenava.
por Marcio K
Meu chefe se levanta em direção a impressora e diz:
- Comprei ingressos para o Circ de Soleil.
- Coisa boa, chefe, onde vai ser?
- Em Vancouver.
(...Silêncio constrangedor)
- Desculpa aê, chefe...
por Elton Eli
Desce? Sobe!
tipo essa que saiu na playboy recentemente, que namorou o latino,
gostosaça, mirella souza. foi eleita acho que em 2003 a miss playboy
tv brasil.
um dia qualquer eu tive um péssimo dia de trabalho, estava exausto, e
tomei o elevador lá na uol. trabalhava no oitavo, e é no śetimo que
fica o batepapo com celebridades, e por isso você sempre trombava com
alguma tosqueira no elevador. ou alguma gostosa.
assim que ele começou a descer pensei 'bem que poderia parar agora e
entrar uma puta de uma gostosa'. ele parou no sétimo. a porta abriu.
era ela, tinha ido lá pra falar sobre ser miss playboy tv brasil.
cheirosa, linda, deliciosa, extende a mão pra segurar a porta do eleva
e pergunta:
- desce?
eu olho nos olhos dela e digo:
- vai pra onde você quiser.
por Rafa Spoladore
O mais longo dos dias
cara, o livro (NW: o livro é O Mais Longo dos Dias) é tensão total fulltime. o engraçado foi que, quando eu tava bem na passagem em que o desembarque se transforma num banho de sangue nas praias, eu tava no ônibus indo ali pra 9 de julho. daí, apesar do fone de ouvido com alguma música alta, eu percebo uma movimentação estranha no ônibus. ouço um barulho alto de alguma coisa pesada caindo perto do meu pé. olho pra baixo e adivinha... era um revolver, sei lá eu qual, que o ladrão tinha acabado de soltar para não ser pego totalmente em flagrante.
quase morri de susto, especialmente influenciada por aquele tiroteio todo do livro.
por HelenaN
Nigga Stole My Daughter
oh god
essa música mudou a minha vida
eu era menina quando ouvi essa música pela primeira vez
alucinei
fiquei sem comer na escola algumas semanas para guardar o dinheiro do
lanche
um dia, fugi do colégio e comprei meu primeiro LP, do public enemy
foi a primeira vez que fiz alguma coisa escondida da minha mãe
até então era filha exemplar, super certinha
a partir daí, descambou
por fernanda azevedo, sobre "Bring the Noise" do Anthrax & Public Enemy
Poplisters chegando em mulher
Matias diria: "Oi".
Márvio diria: "É teu aniversário hoje?"
Fred diria: "Curte Bob Dylan?"
Pattoli diria: "Eu curto."
Bianchini diria: "Tu é gata assim mesmo ou faz de sacanagem?"
Palugan diria: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
rafa mostraria uma foto mensagem.
gas mandaria a real.
Eu sou a favor de tu chegar bêbado.
por
Viomar, para
Chico, sobre como puxar papo com a Letícia do Manacá
O Sol Nasce para Todos, eventualmente
>Tem uma que eu tô pra te contar há um tempão e foi um dos momentos mais
>lindos que eu já vivi nessa de andanças do rock. Se bobear, o mais lindo de
>todos. Foi em Goiânia, no Bananada de 2001, a melhor de todas as edições
>porque foi a que teve mais bandas catarinas: Enzime, Low Tech All Stars e
>Cuba Drinker and the Hi-Fi's. Pois bem, numa das tardes do festival,
>estávamos todos no saguão do clássico hotel Príncipe das Trevas bebendo
>umas cervejas e conversando com o famoso Deuselino. Lá pelas tantas, chegou
>a faxineira, viu o povo com o violão e perguntou se alguém sabia tocar "A
>Casa do Sol Nascente", do Agnaldo Timóteo. Nunca ouvi essa música, mas
>calculei que fosse uma versão de "House of the Rising Sun", dos Animals, e
>falei pro Najuí, que sabia. Só que ninguém ali conhecia a letra em
>português, então cantamos em inglês mesmo e ela acompanhou balançando a
>cabeça e meio que mexendo apenas os lábios. Depois, agradeceu.
>
>Mais à noite, estávamos na concentração oficial da green-belly fumando uns,
>tomando mais umas cervejas e nos aprontando pra ir pro lugar dos shows. Ela
>apareceu de novo. Tava limpando o corredor. A gente, já animadinho, disse
>que tocava a música de novo, mas ela ia ter que cantar. Depois de resistir
>um pouco, ela perdeu a vergonha e aceitou. Meu velho, quando a negona
>soltou a voz, putaquepariu. Foi lindo. Lindo mesmo. No final, todo mundo
>boquiaberto. A rapeize, que tava toda deitadona e largada, se levantou pra
>aplaudir. Veio gente dos outros quartos também batendo palma. Aí a mulher
>também abriu um sorrisão, se emocionou e contou que cantava desde
>criancinha e esse era o sonho dela, mas sempre precisou trabalhar e nunca
>teve incentivo nenhum. E a merda é que nenhum de nós lembra o nome dela.
>Mas do momento, ninguém que tava lá esquece. Foi lindo.
Primeiro Beijo
Eu tinha 13, aquele lance de "toda a turma já beijou menos eu", fui pra uma matinê no resumo da ópera. coca-cola vai, pipoca vem, um garoto me puxou.
- oi, qual seu nome?
- Ligia
- Patrícia?
- É.
Pronto, me beijou.
Achei estranho, cai fora sem mais explicações. fui beijar de verdade uns meses depois um menino amigo do meu irmão, o Teco, por quem eu era apaixonadinha.
Aí foi legal.
Positivismo
Minha família era positivista. Quer dizer, meus avós eram. Eram até que um primo da família, que era um pintor famoso, ganhou um prêmio e foi estudar na europa. Tinha 19 anos. Como so positivista não acreditavam na obrigatoriedade da vacina, meu bisavô não deixou ele se vacinar e falisifficou um atestado. O resultado é que ele morreu na viagem, exatamente da doença que ele não havia sido vacinado, jogaram o corpo no mar e a família nunca mais voltou ao templo positivista. A não ser meu pai, que acha essa coisa toda de positivismo muito engraçada e passa lá de vez em quando.
PS: Tem até uma teoria dos positistas mto engraçada. Eles dizem que tinham tantos simbolos positivista espalhados pela cidade no começo do século XX que foi por isso que a Igreja Católica fez o cristo. Foi uma resposta ao crescimento da influencia positivista sobre a cidade.
Não sei o quanto disso é paranóia, mas acho uma história divertida.
Emails Bêbados
Hahahaha. Pensei e esqueci de escrever.
Igual esses dias que eu cheguei meio alcoolizada em casa e vim pro computador. Comecei aler os emails e responder. Daí no outro dia, sóbria, vim aqui de novo e estranhei que não tinha nada meu. Tive uma leve lembrança de que eu lia os emails e respondia em voz alta, em vez de escrever. :-(
por Tramonts
!
Po, sem idéia pro título
Pois então. Chegou a cariocada, feliz da vida, pra passar uma
temporada em Floripa. Um deles, em especial, estava exultante porque é
fã dos Replicantes e ia rolar tanto show solo do Wander quanto da
banda, lá no Underground. No primeiro dia, seguiam para a Joaca. A
fita mostra o cara falando, felizaço, no meio das dunas, céu azul e
sol a pino, "é nesse paraíso que nós vamos passar os próximos vinte
dias. E, só pra começar, vamos todos fazer um sandboard". Corta para o
helicóptero levando ele embora pro hospital, com o fêmur quebrado.
por Fabio Bianchini
!
Pattoli no Ratinho
Então, a parada é a seguinte. Eu fico incorporando frases televisivas no ambiente de trabalho. Tipo: quando eu tô me preparando pra ir embora, eu falo alto "eeeeeeeergue o braço e aponta o centro de campo. É FIM DE JOGO" (Galvão Bueno). Ou então, quando rola algum stress eu mando "aaaah Brasiuuuuuu" (Gilberto Barros). Quando alguém fala alguma merda ou algo bombástico eu mando "Ratinhoooooo" (Carlos Massa). No meu antigo trampo o pessoal que sentava perto de mim incorporou totalmente essa parada do Ratinho e direto eu ficava imitando a galera que ia no programa. De tanto que a gente ria com isso resolvemos organizar uma caravana pra ir no programa. Um cara do trabalho tinha um primo na produção, falou com ele, agendamos a data e fomos num grupo de 10 pessoas. Chegando lá, recebemos um saco com confete e serpentina e ficamos sentados na parte dos convidados. Depois de mais de uma hora de espera, vendo as minas da platéia pedir autógrafo até pros seguranças do estúdio, finalmente começou o programa. Eu, estava sentado bem no meio do auditório, na primeira fileira. Quando começaram os casos de DNA eu chorava e me contorcia de tanto rir. Minha mãe me disse que eu aparecia toda hora e que eu parecia um louco de tanto que ria. É isso. Ah, eu fui com o meu boné que eu mandei bordar "Uepaaa!!!!" e teve gente que veio perguntar onde eu tinha comprado. :>D
por Luiz Pattoli
O Preço do Jumento
O preço do jumento caiu muito depois do advento do consórcio de motos.
Numa terra onde um pouco de verde sai caro metade do ano, manter uma tropa de jumentos é muito dispendioso.
Num lance meio China, a motos tomaram conta do sertão e até o vaqueiro típico monta uma.
Os jumentos foram sendo esquecidos nos grandes latifundios, fugindo pra caatinga.
Passam o dia quente embaixo da vegetação rala, mas fechada.
Durante a noite, quando esfria, eles vão para a estrada.
Alguns dizem que é por conta do vento que os caminhões jogam quando passam. Espanta os mosquitos, ventila um pouco.
Assim eles se tornam obstáculos na estradas, inabaláveis ao tráfego que passa rasante, em meio às freada.
Apenas os caminhões não desviam. Não dá pra desviar um caminhão.
Só que sempre tem algum incauto que não vê a coloração marrom-escuro/acinzentada dos bichos na noite, quando estão um pouco mais distraídos numa curva, um farol alto, uma ladeira... já era.
Ninguém paga pelo prejuízo (ele caberia ao dono animal... mas... que dono?).
De vez em quando eles sobrevivem.
Esse eu matei. Era um jumento jovem.
Meu carro encheu de estrume de uma forma inacreditável. Muito.
Fede até hoje. Sério. Inúmeras lavadas depois.
E eu tinha muita simpatia com jumentos, até então.
Virei estatística de acidente na BR-116, no Carnaval.
=P
imagina o que levar uma pancada seca, fudida, sete da noite na 116.
No meio do nada. O radiador vazou, o motor superaqueceu...
Imagina uns dois quilos de bosta de jumento fervendo em cima de um motor 1.8.
Eu fui atrás de um telefone público e o cheiro chegava forte lá, a uns trezentos metros de distancia.
Não é exagero. Chego na pousada e a moça, toda carinhosa me faz uma janta.
Larga um bife com arroz na mesa e - eu juro - tinha o cheiro do bicho.
Passei uma semana sem comer carne.
Aliás...
Há uma hora atrás um cara veio olhar o carro (que continua à venda), se abaixou pra olhar a suspensão dianteira e manda um "ugh, que cheiro...". Lógico que eu não disse nada.
Capitão Feio
Isso me lembra um caco clássico da VARIG... o nome de guerra do
comandante era o sobrenome, "Feio". E é óbvio que em algum vôo a
engraçadinha da comissária responsável pelo speech de decolagem mandou um
"vocês estão a bordo do avião XYZ, onde o capitão Feio e sua tripulação
horrorosa lhes dão as boas vindas" etc... :P
por Pedro Giglio
!
Mother Geek
Sabe, eu respeitava minha mãe. Ela joga FPS, e até usava linux. Aí,
em um certo momento, na instalação de windows dela, eu achei spyware.
Spyware feio. Tive aquela conversa sincera, de filho pra mãe, "onde
você arrumou isso", "de quem você andou recebendo arquivos"... ela
veio com as evasivas clássicas "eu não instalei nada" "eu não abri
arquivo nenhum", até que lá pelas tantas, confessou que uma grande
amiga dela, "professora universitária" "tinha instalado e não tinha
dado problema nenhum e mandou" um player lá. Claro, o player era o
culpado e a professora universitária entende de muitas coisas, como
bioacústica, golfinhos e baleias, mas de spyware....
Sofri o diabo para tirar todo o lixo do computador da minha mãe (claro
que sobrou pra mim). Pouco tempo depois, ela teve um problema de
hardware e eu passei minha ex-máquina pra ela. Mas dessa vez, SÓ com
linux - bem configurado, com joguinhos e tal. Não sabe brincar, não
brinca.
por Renata Rocha
!
Email from Hell
Isso me lembra da época em que eu trabalhei no suporte técnico de um provedor Internet (inclusive com um certo integrante do Bonde do Rolê, rá!) e atendi uma mulher que entrou numas de que tinha alguém passando trote pra ela, alegando que "estavam se passando pelo diabo". A gente ficou perguntando o que era, ela dizia que "era um absurdo, ela era poliglota, e ainda estavam mandando as mensagem em outro idioma", etc...
... e no fim das contas, era ela mandando email para o endereço (errado e inexistente) de alguém que ela conhecia, e o servidor de correio eletrônico do lado de lá -- o "MAILER-DAEMON" -- devolvendo a mensagem. :P
por Pedro Giglio
!
Policial Flores
Furto. Qdo vi a mochila tava aberta, sem a carteira. :(
Sorte que não tinha grana, mas levaram cartão de crédito, RG, CNH, CPF e um adesivinho foda que eu tinha ganhado. Além da carteira em si, que eu adorava.
Mas beleza, serviu pra eu fazer um B.O. argentino. Rá :)
eu amei as delegacias de bsas que fui. a primeira foi a do turista, com policiais altamente gatos, porém inuteis. só me indicaram em qual delegacia eu devia fazer minha "denuncia".
na segunda que eu fui tinha aquecedor (lá fora tava tipo uns 8 graus), cafezinho e um policial com cara de chicano que fez o BO mais engraçado que eu já vi. dramático, com passagens do tipo "ela notou com grande insatisfação que sua carteira não se encontrava mais dentro da mochila"
fui bem atendida, tudo rapidinho, tranquilo.
ah sim, pois é. um taxista de lá me disse: "pelo menos não teve SANGRE". hahaha adoro o drama.
por Ligia Helena
Sargento Cagão
É sexta-feira e esta foi uma semana farta de escatologia. Vou mandar a mais
clássica do meu tempo. É a lenda do Sgt. Cagão:
O cara, nascido Leandro, era aquele típico metaleiro de 18 anos. Magro,
nerd, com cara cheia de espinhas e sempre de camisa preta. O tipo de cara
que entra no iRC com o nick Dave_Mustaine. Fora isso, ele era conhecido por
ser o cara mais vacilão e sem sorte de todo o mundo.
Acontece que um dia a mãe do cara viajou e deixou ele só, em casa, com o
irmão mais velho. Ele tinha saído de casa sem café e, antes da aula, foi
comer um Kit Ameba's: dois combos "salgado (a.k.a bolinha de gordura) com
suco de goiaba (a.k.a goiágua)" com muita, mas muita maionese. Dois, pra
valer de almoço.
Chegou em casa já sentindo os efeito da saudável refeição. Em alguns minutos
o irmão pede arrego e sai de casa (três andares, só pra constar) por que ele
tinha apodrecido o ar da casa.
Por volta do meio dia o irmão liga pra casa e que tinha marcado um encontro
com uma mina dos sonhos. Só que ela não podia ir só e levaria uma amiga
(gatíssima) a tiracolo, ia precisar dele pra manter a gata ocupada. Ele
pensa em declinar, por conta da diarréia que já tinha batido à sua porta,
mas faltavam 6 horas pro encontro, não era possível que passassem mais de
seis horas com o barro vazando. Foram 6 horas de jatos em profusão. Ele, de
pálido, saiu de casa amarelo, mas confiante, com a quase uma hora de folga
da sessão caganeira.
Encontram-se na praia de Iracema, beijinhos, olhares, e tudo mais. Saem
caminhando no calçadão, rumo à Ponte dos Ingleses. De mãos dadas, ele mesmo
falou, agradecia o vento na direção contrária, levando o mau cheiro pra
longe do romântico passeio.
Perto das nove da noite, depois de comer alguma besteira, o namoro do irmão
começou a ficar mais quente. Enquanto intestino dele voltou a dar sinais de
vida própria. Nas palavras do próprio "o Alien iria sair a qualquer momento
e morder a garota".
O irmão dele avisa que vai pro motel e oferece carona. "Ganhei a noite!" Os
dois casais se separam e ocupam os seus respectivos quartos. Pra fazer uma
média, ele entra carregando-a nos braços. Na hora que põe ela no braço e
sobe a escada o mundo veio abaixo, ou quase.
A merda tava ali na porta, pedindo pra sair, e ele começou a se concentrar
na própria rosca, para evitar o pior.
Ele começa a suar frio. Vão tirando a roupa aos poucos, e ele senta de cueca
na cama (concentrado no parreco). Ela senta no seu colo (concentrado no
anel). Ela tira o sutiã. (concentração...) Ela bota o peso todo em uma coxa
dele (mais concentração). A coxa dói pacas... e ele puxa a mina um pouco
mais pra cima. Pôs força e... perdeu a concentração!
Soltou um peido. Que não era apenas peido, ele estava cagando. Cagando com
uma princesa pelada nos braços.
Numa fração de segundo ela olha pra ele nos olhos e pergunta carinhosamente,
de modo bem meigo:
- Amor, você peidou?
Ele joga a garota pro lado, corre pro banheiro e manda tudo no vaso. Após o
alívio ele tenta analisar a situação. A cueca, imprestável. A perna, suja.
Banho, e novamente vaso.
Depois de uns cinco minutos ele abre a porta do banheiro. A cena que ele vê
é: a menina abanando, violentamente, a porta do quarto. Uma vã tentativa de
exorcizar o mau espírito que baixou ali. Ele volta pro vaso e se caga de rir
da cena.
O cara conta pra toda a galera que não perdoa. O cara não tem mais nome.
Apenas era o Cagão.
Sempre a galera perguntava o porque do apelido. A gente dizia "espera juntar
mais gente" e quando juntava contava o causo. De tanto a gente ter que
contar a gente dizia "essa história a gente só conta na sexta, pode cobrar".
E na sexta sempre tinha uma galera nova pra ouvir o motivo do apelido do
cara.
O cara hoje já é algo tipo tenente da Marinha. O Sgto. Cagão, para os
amigos.
Mas nem lá ele deixou de fazer outras merdas. Outro dia mando outra.
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araca, fazem uns 8 anos que ele contou esta história, ainda quente.
Depois passou a negar. Anos depois ele assumiu.
Mora no Rio, hoje. Mas não crei que seja o "Galinha que voa"... Mó
branquelo.
Eu chorei inumeras vezes da descrição da menina semi-nua,
desesperada, abanando a porta com toda força e velocidade que tinha. "Ick.
ick, ick!!!"
Pena que era uma época pré orkut, pra anexar os perfis.
Mas Cagão era um cara vacilão. Entrou na água pra surfar na ressaca. Foi
dado como morto pelos amigos e pelo salva-vida. Saiu numa praia a uns 4
quilômetros. Tinha perdido o chinelo no mar e não tinha como pegar um ônibus
pra voltar. Olhou pra faixa de areia e atravessou do porto do Mucuripe até o
Caça e Pesca (cruzando toda a Praia do Futuro). Encontrou os amigos mais de
duas horas depois (uns chorando, ainda, outro pensando como dar a notícia
pra mãe, um bombeiro/salva-vidas tentando consolar) e disse "pô, cara, que
mazela. tô morrrendo de fome, meu pé tá queimado da areia, e o mar não me
deixou voltar". E o bombeiro puto, cancelando o reforço do helicóptero.
Elton,
incrível não ter nada registrado.
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Pois é. O cara era fodido por natureza.
O cara, ainda neste ano, conseguiu ingressar na Marinha.
Dia da apresentação, uniforme de gala. Cagão todo pintoso, na treze de maio.
(Pra quem não conhece Fortaleza, só chove na cidade durante a madrugada.
Costuma amanhecer pocinhas por todas as ruas.)
Ele sai de casa e dá sinal pro ônibus. Fica todo prosa porque ia subir pela
frente, de uniforme branquinho. O motorista já tinha saído da parada, mas
parou um pouco na frente.
Ele resolve correr pra pegar o busão. Se desequilibra e cai na lame. Levanta
um pirão, o motorista e todos os passageiros controlam o riso e ele senta.
Ele, sargento, leva o maior esporro do outro sargento, quando chega lá.
A situação era TÃO deprimente que este sargento ficou com pena e emprestou
um uniforme pra ele.
Este é o cagão.
Ainda tem outras.
Todas verídicas.
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Pois vou mandar outra clássica: Sgto. Cagão em águas internacionais.
Pois o Cagão entrou na marinha. Prisões e solitária não faltou, pra tanto
fora que ele dava.
Mesmo assim ele conseguiu entrar num projeto secreto de um submarino (que só
existe em protótipo). Era um evento milionário, que envolvia vários países e
simulava uma guerra.
Este submarino que ele estava tinha que penetrar em território inimigo e não
ser detectado.
A grande vantagem deste submarino brasileiro é que ele é invisível ao radar
e, principalmente ao sonar (com uma tecnologia que não permitia que o rotor
do submarino -que nunca pára - não fizesse barulho, como um silenciador de
revólver).
Vários dias em baixo d'água e o apetrecho se mostrava eficiente ao
"derrubar" návios nesta simulação. Até que um navio europeu colocou um sonar
superpotente pro rastreamento.
O capitão ativa o silenciador, eles vão para o fundo do mar e "estacionam"
entre umas rochas.
- Ninguém respire mais forte, ninguém fala nada, ninguém se mexe: eles vão
fazer a varredura agora.
Apagam-se as luzes e desligam o dispersor de calor. Fica só aquela luz
ambiente vermelha e acende uma luz amarela no painel, que indica que o sonar
não captou nada.
Por minutos ninguém se move. O navio inimigo esta logo acima.
Nosso herói sente uma coceira no nariz. Funga, tenta controlar... Coça...
até que...
- Ahh... Ahhh. AAAHHH... TCHIMMMMMMMMMM!!!
Todos olham em reprovação. Na mesma hora a luz no painel indica que eles
foram localizados e afundados.
- Ih... foi mal.
- SARGENTO LEANDRO! QUINZE DIAS DE SOLITÁRIA, IMBECIL!!!
E assim o Brasil saiu perdedor na simulação GIGANTESCA de uma guerra
mundial.
O protótipo milionário voltou pro angar e o cagão conta esta história com
tristeza até hoje.
- Foda, muito foda.
por Elton Eli
mais uma história de bêbado cagado
!
Juliana com preguiça de mandar história pra lista (parece que o medicamento anti-TPR que ela tá tomando finalmente começou a funcionar). Achei válida:
Juliana: OLHA A HISTORIA QUE O RAPHA ACABOU DE ME CONTAR. meu irmao.
cissa: please. adoro, sou fã. rapha tem vocação pra tatu.
Juliana: que eles estavam em guarapari, ele e a turma de amigos dele, um deles bebeu demais, se cagou e nao queria tomar banho
cissa: RARARARARARARARARARARARA
Juliana: aí meu irmao brigando com o cara: "porra, vai tomar banho, salerno. com essa bermuda toda cagada na casa dos outro". aí o salerno pegou um SOFÁ e tacou no meu irmao.
cissa: UM SOFÁ
Juliana: um sofá em módulo, ele tacou um modulo. meu irmao: "pegou no meu dedo, sangrou, fiquei puto".
cissa: é foda ser grande, forte e boçal.
Juliana: aí foram se atracar, veio o dono da casa: "bicho, me respeita, tu tá cagado".
Juliana: ai o cara foi dar um soco no meu irmao, meu irmao disse que o viu se preparar e pá, meteu-lhe um soco no olho.
Juliana: o cara caiu no chao apagado.
cissa: puta que pario. apagado e cagado.
Juliana: trancaram meu irmao num quarto.
Juliana: o maluco ficou sobrio rapidinho
por Ju Fausto e Cissa
Maldita Hits
A única ousadia dessas do Gordinho que eu confesso ter curtido foi
quando ele mandou i heard you looking quando a pista tava INFERNAL de
tão cheia e de tão quente. Em 9 minutos de instrumental do Yo la tengo
a pista ficou muito mais soci. Essa musica é foda, puta momento
maneiro, dançando com meu irmão.
por Liv
David Lynch joins Poplist
Hello. I was signing my new book in a Paris store and suddenly this
guy came over yelling something about my hair and flowing. When I
tried to figure out what it was all about, he ran away a dwarf told me
"tsilpop otni ngis tsum uoy", so here am I.
por David Lynch
!
Second Row Sleepers.
òtimas intenções, com uma narcolepsia malvada.
Na escola técnica tinha um professor de corrosão/caldeiraria que me odiava por que eu sentava na cadeira da aula da manhã e dormia imediatamente (2001, internet discada, 0h-6h, napster, irc). Ele ficava puto e rebolava um pedaço de giz na minha testa, derrubava o apagador do meu lado e o escambau.
Um dia, um cara (dos sete colegas de sala) chamou o professor e disse "calma professor, é que ele é vigia". O professor parou de me acordar e ficou com pena, condoido com meu esforço "para melhorar de vida" e passou a me ajudar, guardava material e perdoava minhas faltas. ho ho ho ho ho.
por Elton Eli, sobre isso aqui
Neozelandês é preso ao tentar pagar doces com maconha
Lá perto de casa tinha um senhor que montou uma destas barraquinhas de doce,
que ficava na porta de uma fábrica de tecidos. Quase todos os funcionários da firma
tinham uma conta nesta barraquinha, e no final do mês passavam para acertar
as contas com Seu Jairo.
Um dia o Seu Jairo foi falar com o pai de um amigo meu, meio sem jeito, com uma
conta de R$100 (!!!) reais na mão. Veja bem, estamos falando de doces de amendoim, doce de abóbora em formato de coração,colchão de mola e similares , que custam em média vinte
centavos cada. Não estamos falando de chocolates finos belgas ou rosas de chocolate da
kopenhagen.
Seu Paulo sem acreditar na conta, queria sabem quem tinha comido tanta porcaria em apenas um mês. E Seu Jairo mais sem graça ainda, comentou como
este amigo costumava sentar com outros dois colegas no final da tarde, comendo
doce de batata doce com se fosse manjar. "Parecem crianças Seu Paulo...ficam aqui numa felicidade... rindo sem parar. Todos muito simpáticos ! "
por Savio
!
Porteiros
Hoje o faxineiro do prédio parou para me perguntar um monte de coisa... o nome do meu gato, se eu vou no show do megadeath e do nazareth, se eu gosto de ramones, se podia regar meu pé de manjerição que fica no corredor.... e esse tempo todo eu reparando que ele tem o dente igual o do coragem
por Jess
hahahahahahahhaha
meu porteiro/pintor me parou ontem quando eu chegava em casa e perguntou se eu era argentino (combo mullet mais cartão postal dos meus pais vindo de terras portenhas).
por Bruno C
o faxineiro do prédio que trabalho, certa vez, subindo elevador comigo, decidiu comentar minha altura...
- tem quantos metros?
- dois e quatro
- tinha que entrar na polícia, porra!
- .........
Tiago Mascarenhas
Você é o Rei?
Então... fui na Sta. Efigênia comprar o PSP e aconteceram coisas meio estranhas. Na loja, a meninan que me atendeu começou a puxar papo e achei que estava voltando aos velhos tempos, quando os vendedores vinham todos cheios de alegria, batendo mó papo e quando você ia embora percebia que, no lugar do que você tinha ido comprar, tinha uma pedra dentro.
Fiquei esperto, mas continei prestando atenção na conversa enquanto o cara que ia trazer o PSP não chegava do ´estoque´. Acabei perguntando porque na Sta. Efigênia quase não tinha mais chineses. Ela me disse que os iraquianos estavam vindo para o Brasil e que, inclusive, ela era iraquiana, mas que veio para o Brasil muito pequena fugida do regime de Saddam nos anos 90. O cara chegou e eles começaram a falar em árabe (ou iraquiano). Ela me explicou que ele era marido dela e que tinha chegado também do Iraque a pouco tempo, por isso não falava português.
Perguntei como eles se conheceram e ela me disse que foi pela internet. Ela disse pra ele que o Brasil era seguro, que toda família dela estava bem e tal... ela resolveu ajudar ele a vir pra cá (imagino que fugido da guerra também) e eles montaram uma loja no antigo Stand Center. Como o pau quebrou lá, os caras migraram pra Sta. Efigênia e meio que começaram a ocupar os espaços dos chineses. Primeiro trampando pra eles e depois, montando suas próprias lojas. Eles se casaram pelas leis iraquianas via correio e no religioso aqui.
Nesse meio tempo, o cara veio, baixou a atualização do PSP e desbloqueou o game na minha frente, instalou o Skype e tals... me deu um cartão de 4gb que ele jurou de pé junto que era original (mas obviamente não é, mas funciona...) alegando ´quere manter cliente´. Paguei e antes de sair ela me perguntou se eu não queria provar um chá do iraque. Gelei, achei que ia ser uma parada meio boa noite Cinderella. Como estava acompanhado de uma amiga, acabei topando desde que ela não bebesse. No fim das contatas bebemos os dois. Tinha gosto de chá preto, só que com um aroma forte de flores.
Não sei se foi o efeito do chá, mas voltando pra casa, na transferência entre metrô e cptm na estação da Luz vi o Pelé. Achei que o próximo passo era ter um desmaio ou algo parecido. Pensie: ´malditos iraquianos´. Como o cara estava vindo em minha direção, resolvi pará-lo e perguntei: ´você é o rei?´ e ele respondeu ´sou o sósia dele, etnede?´... eu disse beleza e o cara seguiu o caminho dele. Porque não tirei uma foto? Ah, sei lá... vai que depois não ia aparecer nada...
:)
por Robson, momento cronista.
!
Sr. Matogrosso
nunca me esqueço do diniz, um amigo meu, no show do ney matogrosso uma vez.
o cara fumou uma tronca e sentou numa mesa na frente do palco.
aí o ney entrou, com aquela "tanga" de correntinha. na primeira abaixada que ele deu, o diniz virou pra galera e berrou:
"eu vi o butão do neeey! eu vi o butão do neeeey!"
puta pala, todo mundo em silêncio e tal.
mas a galera da mesa se mijou de rir.
por Mateus
O Fim do Circo Garcia
belo dia tô procurando no google esse texto e fui parar num link com uma prova da UnB. fiquei super contente.
eis a questão da prova:
Respeitável Público: Apresentamos o Fim do Circo Garcia
Shows de mágica, palhaços, malabaristas, pôneis, macacos divertidos,
tigres ferozes e o sensacional globo da morte acabaram
O Circo Garcia acabou. Não haverá o locutor com sotaque latino apresentando as atrações. Nem globo da morte, nem palhaço. Para grande parte das pessoas, trata-se de um processo normal. Afinal, quem vai aos circos hoje em dia? Eu vou ao circo desde
criança e, quando posso, continuo indo. E me divirto sempre. Tenho parentes circenses e, quando estava cursando a oitava série, eu decidi virar palhaço e ir morar no circo. Tinha até uma pretendente que eu paquerava dizendo que ia colocá-la em cima de um
elefante. Ela achava o máximo. Infelizmente não virei cover do Arrelia e tornei-me um "artista frustrado", como um amigo meu define a carreira jornalística.
Luiz Pattoli. Internet:<http://www.rabisco.com.br> (com adaptações).
Considerando as idéias do texto, julgue os itens a seguir.
1-O texto sugere que as pessoas que consideram o fim de um circo como " processo normal" (R.2) não costumam ir ao circo.
2-A pergunta, à linha 2, representa o argumento de ninguém vai ao circo hoje em dia.
O emprego das formas verbais " vou" (R.2) e " continuo indo" (R.3) expressa continuidade de hábito.
3- A brincadeira com a pretendente, às linhas 4 e 5, comprova que o autor não apenas quis, como, de fato, foi morar no circo.
por Luiz Patolli
Vizinha Fofoqueira
Uma vez, morando no interior, o pessoal do trampo esticou pro meu ap e a gente fez um churras na varanda, liguei o som no ampli, tocando forró (nada estrondoso) a galera bebendo, conversando até meia noite.
Quando tava saindo pela manhã a vizinha crentona encosta na mureta e pergunta "teve festinha?" e eu mando (ainda grogue) "suruba... tá convidada na próxima, mas não vale arregar...". Dou bom dia e ela fica sorrindo amarelo no muro.
Aliás, quando me mudei pra esse apartamento foi estranho: Assim que terminei a mudança e, ainda suado, fui comprar uma mineral na bodega do lado, o dono já sabia onde eu trabalhava, quando tinha chegado, que era noivo, quanto tava o aluguel, com quem eu ia dividir o ap, que eu tava na academia, o caralho a quatro. muito bizarro essas coisas.
por Elton Eli
!
Dandi Malandro
olha, até que rola. o problema é que camping tb não vai estar barato, e quero um mínimo de conforto (ie: cama e banho). ano passado fiquei no meu carro. aliás, esse foi o ponto alto da flip do ano passado.
estou caminhando com a thais, uma amiga e uma garrafa de cachaça. vem um hippie vender uma revista de poesia. papo vai, papo vem, ele diz que está numa pousada com uma galera hippie-poeta. quando digo que meu teto é o meu carro, ele diz:
- pô cara, você é maior beatnik.
escutar isso de um hippie valeu a feira.
por Bruno Correia
!
O Porquê do Meu Ódio ao Flamengo
Sempre brinquei que antes de ser botafoguense eu sou anti-
flamenguista. E é fácil entender o porquê, eu explico. Meu pai é
flamenguista. Meu irmão é flamenguista. Em resumo, os homens da casa
torcem pro flamengo.
Hoje foi um dos dias mais infernais da minha vida. Acordei às 5h pra
conseguir estar antes da aula na faculdade pra apresentar um trabalho
pentelho de ÉTICA CRISTÃ (pois é...), tive outros dois trabalhos pra
apresentar, peguei uma chuva dos infernos SEM GUARDA-CHUVA, enfrentei
um puta trânsito pra voltar pra casa, comecei o trabalho novo hoje,
CHEIA DE COISA PRA ORGANIZAR, cabeça a mil, telefone tocando mais que
delegacia de polícia, terminei outros dois trabalhos de faculdade e,
no fim do dia, meu corpo tava pedindo arrego, eu PRECISAVA dormir.
Tá friozinho, né. Amanhã é feriado. Finalmente eu ia ter uma
recompensa por essas semanas complicadas de trabalhos e provas e mil
outros afazeres. Dei um sorriso quando vi minha cama ali, me
esperando. Me enfiei debaixo do edredon, agarrei o Coiso, virei pro
lado, fechei os olhos e... GOL DO FLAMENGO. Comemorado pelo meu irmão
AOS BERROS. Quase fui no teto de susto, coisa de louco.
A partir daí, a gritaria só se intensificou. Agora tá ele na janela -
do DÉCIMO SEGUNDO ANDAR - interagindo com o resto da corja que passa
pela rua cantando a versão de Can't Take My Eyes Off Of You.
Sério. É pra odiar ainda mais.
por Liv
Amigão
esse aí (amigo) da facul vivia me chamando pra ir no clube de swing com ele e a mina
dele. "minha mina topou, vamoaê". todo dia o cara falava isso.
até que um dia eu perguntei: "mano, vc quer comer minha mina?". ele colocou
a cabeça de lado e falou: "pois é".
por Luiz Patolli
Avós, cervejas e cigarros
todo dia minha vó deixava uma garrafa de cerveja na mesa da cozinha e
ia bebendo enquanto cozinhava, e ela cozinhava indo e vindo entre a
cozinha e a sala por causa da novela. eu tinha 5 anos e ela descobriu
que eu bebia a cerveja dela porque um dia por acidente eu derrubei o
copinho americano. mas ela conta que nunca reparou porque eu bebia e
enchia de novo....
por Jess Carrasco
minha avó me dava café na mamadeira desde os 3 anos. a terapeuta tenta
entender de onde vem ansiedade. meus tios davam espuma de cerveja quando eu
ainda estava no colo. o que vier é lucro.
por Cecilia Giannetti
Meu bisavo dava cerveja preta pra minha avo, quando meu tio e minha mae
nasceram, porque antigamente tinha a lenda de que "deixava o leite mais
forte"...devia era embebedar as crianças isso sim. Provavelmente elas
dormiam bem calminhas, hahahaha
por Fabiana
Amiga Junky
eu tenho uma amiga junky. junky de verdade, como eu nunca consegui ficar
nos piores períodos em que me esforçava. ela tava na cocaína quando
engravidou da maria, mas tava com força, se mudou pro morro pra morar com o
dealer e continuou pelos 9 meses.
perto da maria nascer ela saiu de casa e ficou na rua. sob circunstâncias
misteriosas maria nasceu num abrigo de freiras (!). com um ano de idade
maria era esperta, independente, ligadona e VIOLENTA. ela gostava de
brincar de ser jogada na cama. a gente jogava maria na cama de mola, ela
quicava duas vezes, se desandava de tanto rir e vinha engatinhando dar
socos em mim e na mãe.
mais na mãe.
por Lila
VÃO APRENDER A TOCAR GUITARRA!
depois que o disco saiu e nao deu certo, acho que teve um momento meio
"recolocacao de produto", tipo fazer o cara ficar (o Wilson Sideral) mais street e tal,
credibilidade das ruas, essas coisas. um dia eu e uns amigos estavamos
na frente da obra, que eh um bar underground daqui, quando a gente ve
entranda lá o wilson e uma namorada mega mega patricia dele. um dos
meus amigos falou que quando ele saisse ia fazer uma hora com ele,
pedir autografo e tal.
ficamos la bebendo no meio da rua quando ele sai. passou pelo nosso
grupinho, e quando ja tava do outro lado da rua meu amigo gritou "O
WILSON!". ele virou, fez um HANG LOOSE com a mao e gritou YEAH. quando
ele terminou meu amigo gritou "VIADO!!!!".
pra que... o cara veio que nem um foguete pro nosso lado. "QUEM FOI?
QUEM ME CHAMOU DE VIADO? VEM NA MAO! VEM NA MAO! VOCES NAO SAO HOMENS
NAO?"
e, tipo, minha turma tinha uns 10 caras. a dele era ele a a namorada,
que tava em panico. ficava puxando ele e falando "vamos embora,
wilson!". ela sabe que a gente nao puxa briga com 10 homens ao mesmo
tempo. embora, claro, era tudo indie, ninguem ia bater no cara.
aí esse xilique dele durou uns 3 minutos. comecou a juntar gente em
volta. aquele silencio na noite de bh e ele gritando, gritando,
gritando.
por fim, ele cansou de chamar todo mundo pra briga. terminou assim
"voces sao underground? voces sao doidoes? voces sao uns merdas. voces
nao sabem nem tocar guitarra, nao me chamem de viado! VAO APRENDER A
TOCAR GUITARRA!!!"
virou as costas e foi embora.
"VAO APRENDER A TOCAR GUITARRA" virou bordao recorrente em belo
horizonte, depois disso.
por Daniel Albinati
Abraço Coletivo
Quando eu tinha 5 anos eu ganhei um abraço coletivo dos trapalhões. Eu
estava no aeroporto - não lembro se no Rio ou em SP - e eles estavam
fazendo o check-in, acho. Minha mãe viu primeiro e falou pra eu ir lá
e eu fui correndo. Depois não lembro bem, acho que o Mussum estendeu a
mão pra me cumprimentar, depois o Dedé. Só sei que uma hora lá os
quatro estavam me abraçando e eu lá no meio, esprimido.
No mesmo dia eu vi o Marquinhos Moura.
por Michel
dedé santana, possível pai de dandi malandro
didi fez bem e se reconciliou com o maior escada do brasil. que tem possibilidade de ser meu pai.
explico.
nasci na casa de saúde santa lúcia, em botafogo. no mesmo dia, no quarto ao lado, estava a mulher e o filho de Manfried Sant'Anna.
eu tinha uns dez anos quando minha mãe contou essa coincidência, num almoço de domingo. poucas vezes na vida meus irmãos rirem tanto, com a possibilidade de eu ter sido trocado na maternidade.
por Bruno Correia
Dia dos Pais
Pô, dei o box do poderoso chefão pro meu pai domingo, achando q iria arrasar. Ele queria trocar, pode? Fomos nas americanas, ele só n trocou pq eu tinha jogado fora a nota fiscal. Fiquei arrasada.
Ainda pensei em ficar com o box e comprar Beleza americana p ele, q tava de 19,90, mas depois pensei em como ele foi grosso em querer trocar meu mega presente e decidi q ele vai ficar com o box mesmo.
Depois q ele viu q n tinha como trocar mesmo ele disse "na verdade eu gostei quando eu vi poderoso chefão pela primeira vez, mas eu não gosto de filmes nesse estilo, gangster e tal. Mas vai ser bom rever, pode ser q eu passe a gostar mais agora, vi há muito tempo."
Dia doa pais mais loser ever.
por Carolina Morena
O Melhor nome prum cu
Anel de couro (ou leather ring),
Parreco,
Boga,
Toba,
Caneco...
O melhor de todos para mim é John Travolta.
Uma amiga minha descrevendo uma saída pra outra:
Aí eu lá morta de feliz com a Olivia Newton-John sedenta, em chamas, e o
carinha só queria saber do John Travolta.
Eu, não aguentei e disparei a rir por minutos na minha baia.
E!ton
Coisa boa a gente gosta
... campainha toca. tô tirando meu cochilo (trabalhando de casa) enquanto o
site não volta do limbo para a internerd em todo o seu esplendor. durmo de
vestidinho largo vermelho com decote frontal. campainha toca.
insistentemente. quem será o miserável. levanto zumbizona ainda e abro a
porta. um sujeito jovem faz cara de "q" e eu faço cara de puta porque fui
acordada e, caralho, site sai do ar pra isso, preu poder dormir de tarde.
"você é a cecilia giannetti?" "sou". "eu vim buscar o filme" (o tal dos
Desafinados, que eu tive que ver pra entrevista). "ah tá, toma". entrego o
filme. o sujeito sai com a mesma cara de "q", tem algo de sorrisinho maroto
também naquele semblante.
quando bato a porta, noto que tô com um peito pra fora do vestido.
paciência...
por Cecilia Giannetti
Sensacional.
Aconteceu no Rio de Janeiro. Eu no calor senegalesco carioca dormindo
de tarde lembro que preciso passar na venda para comprar comida ou
morrerei de inanição mais tarde. Desço com a roupa que estou e ao
dobrar a esquina bate aquele ventinho, noto que o rapaz da entrega dá
uma risadinha. Ainda estou de mau humor, pois levo algumas horas para
acordar e ir à venda não é meu lazer favorito, quando me ocorre que eu
saí com meu vestidinho de feira crássico, rasgado, e , como diria o
hit da gaiola das popozudas, "semc, semc, sem calcinha". Paguei de
Britney, toda gramurosa, em plena São Clemente. Faço de conta que não
notei, entro na venda, Britney da São Clemente que sou, dois litros de
leite, por favor, duzentos gramas de presunto e cem de queijo prato,
dou meia volta, nem olho pra ver se o entregador continua lá, ai, que
calor, né? E torço pra outro ventinho não me pegar no caminho pra
casa.
por Renata
Anteontem soube de outra excelente. amiga minha tinha acabado de se separar, tava na maior fossa e foi passar um tempo na cidade dela, lá no oestão catarinense. tava lá ela, aquele poço de carência no mercadinho, passando as compras, quando chegou um cara e perguntou: "você quer carinho?". ela quase debulhou em lágrimas e ia abraçando o sujeito, que não entendeu nada e perguntou de novo "você quer um carinho pra levar as compras até o caro?"
por Bianchini
BRADOQUE
ava contando ontem pra Ligia. Victor Fasano freqüentava a festa junina do meu bairro atrás de garotões carentes (o Anil está entre a classe média remediada e a quase favela).
E aí tínhamos esse negão forte que jogava bola conosco, que atendia por Bradoque. Jogava no ataque, não fugia da porrada, era difícil de marcar, apesar de meio burro.
Um belo dia, alguém, emputecido com alguma reclamação dele, manda na lata:
"E aí, Bradoque, e esse carro que o Victor Fasano te deu?"
"Pô, mermão, não brinca assim não..."
"Conta aí essa história desse Chevette que o Fasano te deu quando tu saiu com ele"
"Pára com isso..."
"Que papo é esse, Bradoque?"
Bradoque saiu da pelada na hora.
Na semana seguinte, voltou, mas era um homem diferente. Estava marcado pelo passado. A história o perseguiu de novo, as pessoas comentavam na sua ausência e na sua presença. "Que papo é esse, Bradoque?" era uma pergunta recorrente.
E foi a última vez que vi o homem que socou o cocô de Victor Fasano em troca de um Chevette.
por Marvio
Primo mais velho
por falar em calouro, quinta agora saí com meu primo de 15 anos e
o(a)s amiguinhos(as) dele e fiquei naquelas de primo mais velho
bacana. Tentei beber e não funcionou e apresentei a ele o Sampoerna
(vacilo de minha parte, mas é que quando ele tragou e "não ficou com
gosto ruim na boca" os olhos brilharam e aí não teve como...)
e teve uma hora que a gente tava no posto de gasolina, pós-night ,e
pediram pra eu comprar uma Ruffles, aí tirei a minha nota de "um
bilhão de dólares" da carteira que comprei pra usar como piadinhas sem
graça e mandei:
- Mas acho que eles não vão ter troco.
Aí os olhos deles arregalaram. Eles acreditaram:
- Você é maluco!? Andar com isso na carteira? E se te roubarem?
- Nah, ninguém vai me roubar não...
- Tu é maluco!
- Você é o cara mais rico que eu conheço... ninguém vai acreditar que
eu conheço um bilionário.
Aí um espertinho me passa o braço no ombro e fala:
- Eu tenho que virar seu amigo.
e eu de cabeça baixa forçando pra não rir. É bom demais.
Por Chico.
Mais uma da Cissa
vinha pela rua andrade pertence agorinha quando dei de cara, entre a pet shop e o jornaleiro, com um velho, desses bem amarrotadinhos, assim, sentado bem colado numa loira estilo cabelão, gostosa, seminua.
quando me dei conta de que a mulher era um display de papelão de revista sexy, segundos depois, tive que voltar atrás e contar ao velhinho o que eu tinha visto. aí ele contou proi jornaleiro. a essa hora até o papagaio da pet shop já sabe que eu sou doida.
por Cissa
Essa é do Fábio
"hahaha, eu levei esse livro pra ler no hospital qdo meu pai foi operado. daí tava largado do lado do computador e minha mãe fitando ele de canto de olho, até que nao aguentou e mandou:
-- teu pai veio tirar um câncer e você fica lendo livro de bater punheta?"
por Faabio Carbone, ao comentar sobre o livro "Técnicas de masturbação entre Batman e Robin", editora Planeta, autor Efraim Medina Reyes
Higoshima
Uma vez calhou de ajudar meu primo , a organizar uma gincana no meio de um quermese do meu bairro. Furadas que você acaba fazendo pela família..
Eu lá contando os pontos de uma brincadeira de perguntas e respostas, quando
o Michel, o meu primo que estava fazendo a vez do Celso Portiolli, perguntou
para a dulpa o nome das cidades japonesas bombardeadas pelos EUA com
a bomba H.
O garoto soltou um "Nagasaki e HIGOshima" empolgado, com a certeza
que estava dando a vitoria para o time dele. O Michel deu como certa
a resposta, e eu lá berrando da mesa "Ta errado.. que porra é esta ? HIGOshima ?
WTF ...HiGoshima?"
E o Michel tampando o microfone : "Cala boca, porra... o moleque tem a
lingua presa. tu não sabia ? "
Fuen..
Savio
Malaco
!
!
Obama x Pitta
From: Márvio
Date: 2008/11/6
Subject: Poplist Re: enquete black presidents
To: poplist@googlegroups.com
O lance é que o Pitta pegou uma tetinha. Foi prefeito num país onde um negro já tinha sido Rei.
Agora pensa no Obama. Pensa na consciência que ele tem de ser a culminação de toda uma luta de direitos civis. Anos de escravidão, guerra civil, panteras negras, Luther King, um Muhammad Ali e ele lá.
Agora pensa no cara acordando na Casa Branca. Vê dona Michelle deitada, aquela bunda rotunda nos mais límpidos lençóis de cetim da Casa Branca. Dá uma espreguiçada, lança um "Caralho, 6h da manhã e eu tendo que pensar na porra do Paquistão. Se fuderem".
Aí ele vai ao banheiro, pensando em mandar um memorando para Chicago, Illinois. Dá de cara com o espelho, e se lembra de que é o Primeiro-Preto da História Americana.
Por fim, respira fundo, arria as calças e capricha: afinal, só ali naquele espaço-tempo ele pode fazer merda naquele prédio.
E AINDA...
já trafiquei isso (nw: steinhäger) uma vez quando fui passar um carnaval numa cidadezinha do interior de minas (antigamente eu pensava que minas só tinha cidadezinha do interior e que todas as cidadezinhas do interior do mundo ficavam em minas). Levei uma garrafa, despejei o conteúdo em dois frascos de adoçante, porque não queria ficar carregando a garrafa e fui pra rua. De tempos em tempos eu jogava um pouco do steinhager dentro da latinha da cerveja. Um grupinho que estava perto viu e pediu pra eu colocar na cerveja deles também, eu fiz cara de quem tá dichavando o movimento e falei que cada dose era 10 reais porque era importada da europa, tinha custado 50 euros e era ilegal pra caralho. Eles fizeram uma vaquinha e me deram 33 pilas por quatro doses. Falei que assim eles enfraqueciam o movimento mas como era a primeira dose eu ia dar um desconto pra fazer a freguesia. Coloquei um pouco pra cada e eles foram embora. Dali a pouco volta uma outra galera, na encolha, e me pede um pouco da parada. Mais trintinha pro meu bolso. Depois acho que mais um cara apareceu, mas eu fiquei com medo da polícia e falei que não sabia de parada nenhuma.
por Michel
Pattoli é mestre
em 94 eu estava na Feira de Utilidades Domésticas (a.k.a. UD) e fui sorteado para entrar numa banheira com a Luiza Ambiel. Se eu pegasse 10 sabonetes eu ganharia uma tv com video-cassete embutido (lançamento do ano). Primeira coisa que me falaram: mano, se você passar a mão na bunda dela a gente tira você na hora. Não passei, mas encoxei. Peguei 7 sabonetes. Ganhei um poster autografado com um beijo de batom. Tenho até hoje.
por Pattoli
Babe e os doidos de Paracambi
Lembrei de uma historia..
Uma vez de férias, resolvi ir ao único cinema de Paracambi (bastante honesto por sinal) ver Baby, o Porquinho
Atrapalhado, numa sessão as 22:00hs de uma terça. Se no fim de semana o cinema já não enchia, começo
de semana, num dia frio pra cacete, só estava eu e um casal sentados na fileira mais a frente. Só que duas pessoas
conhecidas da minha famila, que trabalham com os pacientes do Dr Eiras, resolveram aproveitar a suposta
terça vazia, para começar este projeto de socialização da rapeize, indo ao cinema. Entrou uma galera...
umas 60 cabeças completamente chapadas por estarem no cinema. O casal vazou e as Doutoras conhecidas,
me pediram para interagir com a turma, lamentaram a atitude do casal e eu só concordando, mas a verdade
é que eu queria meter o pé, por que sabia que no Dr. Eiras tinha muito maluco "agressive".
Porra.. eu fui cercado no cinema ! Sentou um negão gigante na minha frente, que toda hora me perguntava se eu gostava do chapéu que ele usava (claro que ele não estava usando chapéu..), um outro que parecia o Murdock do esquadrão Classe A, que levantava junto e gritava "Shamppoooo.... shammppooo ??? É NEUTROX ! É NEUTROX!". Eu rezando para o filme ser total "positive vibes" e o pato começa com aquela conversa de "Natal é carnificina", “o porco vai ser morto “. O cara do Neutrox ainda mais alterado me cutucando e perguntando.. "Ele vai morrer ? vai morrer ? Não pode ! Não pode !” No final as Doutoras me agradeceram demais pela ajuda, e eu fiquei com um trauma foda deste fime. Mudo sempre o canal quando esta na tv.
por Sávio
"Oi, prazer, sou o dr. JR Duran"
última vez que eu fui ao pronto socorro o médico disse que fazia freelas como fotografo para umas agencias de publicidade e uns clientes grandes. achei a combinação altos bizarra, fiquei com medo quando ele pediu para eu dar uma levantadinha na blusa.
por Jess
Coringa
lembrei d qnd eu era criança eu e meu melhor amigo tinhamos mania de responder harley davidson exatamente assim pra responder qqr merda q a gt nao soubesse
'que voces querem comer?'
'ARLEIDEIVISAO'
nossas maes quase piraram aquele ano
por Letty
Propaganda de Perfume, por Cissa
Anúncio de perfume, uma das categorias mais bizarras de comerciais que
existe hoje na tv mundial. Alguns compensam seus roteiros recheando-os com
mulheres de primeira linha. Outros são só... Q.
O melhor exemplo Q atual é de um perfume masculino, Animale (Guerlain), em
que o macho de nossa espécie bebe água na selva com o leão, o macaco, o
elefante, o bode, o cabrito, o rinoceronte, o unicórnio, parada escrota,
todo mundo de quatro: http://www.youtube.com/watch?v=r31405pLJYI
Me empolguei e vou contar o plot de alguns comerciais de perfume da
atualidade, com links e oferecendo a vocês uma Iluminação final após.
Ma Dame, de Jean Paul Gaultier, é a história de uma modela que decidiu mudar
pra Praça Roosevelt e virar atriz. Ela vira sapatão também, só pra garantir.
http://www.youtube.com/watch?v=38G5F_QApa0
Flower By Kenzo é uma belezura, o broto fica andando de carro de noite e tem
umas luzinhas brilhando por aí no ar igual na vida real. Sem contar que a
cidade tá toda alagada, o que significa que, depois de uma tragédia tipo
invasão de aliens ou um bombardeio ou uma guerra que quase não deixa
sobreviventes exceto a gata e o motorista de seu carrão, tudo será perfumado
e os vagalumes terão bunda vermelha - I dig it:
http://www.youtube.com/watch?v=gG2_A0M5gQ4
Tô com ela. Qualquer mulher gostosa assim deve usar apenas perfume. Isso
mermo, joga jóia, roupa, sapato tudo pelo chão, dá a limusine prum mendigo e
anda pelada, Go, Charlize! (Teron, prima do Joca Teron, aquele escritor de
SP), no J'Adore, Dior: http://www.youtube.com/watch?v=IjY_1_WZaRw.
A versão masculina do anterior, com menos atitude por parte do Matthew
McConaughey, para The One (Dolce & Gabanna), que eu achei que era feminino,
comprei, usei e nunca ninguém reclamou, tudo transviado:
http://www.youtube.com/watch?v=X1nfgcTUg7s
Outro que não chega a ser uma história absurda mas tem um elemento SNL nele
é o anúncio do Amor Amor, em que a piriguete simplesmente TACA um vidro de
perfume na cabeça do cara que ela quer pegar. Tá certo que o perfume vira
uma rosa (rs) no meio do trajeto. Mas, porra... grossa.
http://www.youtube.com/watch?v=0FASVIcc-iI
Agora isso sim, a Liv Tyler no Very Irresistible da Givenchy, dando uma de
estrela madame divertida pacas que até joga sinuca mas sem perder a crasse:
http://www.youtube.com/watch?v=81okUSHD2vg
Este é babaca, mas irrita mais pela quantidade de vezes que é exibido do que
pelos minutinhos de sem-pé-nem-cabeça (vale o preceito básico dos comerciais
de perfume pra mulher: a modela é linda, que fodase o resto):
http://www.youtube.com/watch?v=9zNW70tHdlQ
O menos sem noção atualmente é o do Black XS, ok, só dois modelos
dançandinho e posando: http://www.youtube.com/watch?v=szmnlr2Xg-s
Mas a verdadeira mensagem está nos anúncios de relógios da D&G:
http://www.youtube.com/watch?v=wyWExfUXrJo&feature=related
por Cissa
Vitor
Bom, era um dos maiores playboys de Jacarepaguá.
Cresceu filho e sobrinho de donos de concessionária, à época em que a importação de carros no Brasil era proibitiva. Afortunado, tinha sempre os melhores carros da paróquia. Durante décadas, manteve o hábito de abrir o campo de futebol do sítio dele para a galera, todo sábado. Devidamente bebido e cheirado, descia para jogar que nem um alucinado. Como a pelada era de graça, negozinho aturava. Eu, que joguei nesse esquema dos 15 aos 21 anos, demorei a entender que um amigo do meu pai metia o nariz PARA JOGAR.
Começou a trabalhar na concessionária. Virou empresário mesmo, batendo os melhores carros da paróquia. Bonito e rico, enchia os corne, comia geral (chegou a ter uretrite comendo cu de secretária no banheiro da concessionária), porrava os carros na Serra do Grajaú, um azougue. Casou e a vida não foi muito diferente disso. Aliás, a despedida de solteiro foi memorável, segundo os presentes. Putas escolhidas a dedo numa casa no Joá, com direito a pedreiro da casa vizinha tocando punheta lá do alto, só de ver. Aliás, semestralmente ele ensaiava essa despedida.
Separou-se, tinha uma filhinha e morava num duplex de cara pro mar da Barra. Continuou fazendo merda como um cavalo da PM. Aliás, houve a célebre história em que ele tampou um PM na porrada (copyright da expressão: Tatu), sendo parado quando o colega operante apontou-lhe uma arma na cabeça. Chegou na delegacia, comprou todo mundo, inclusive o delegado e saiu. O negócio foi tão descarado que os PMs, em vez de acertarem as contas com ele depois, emparelharam o carro numa rua da Barra e foram pedir o deles.
E continuava enchendo os corne na Nuth, comendo geral, barbarizando como um Genghis Khan da Barra, até o momento em que ele mandou uma parada para mim que eu bolei.
"Mulher eu como aqui no sofá da sala. Na cama que eu durmo com a minha filha, vagabunda nenhuma entra."
Só aquela separação de cômodos pela dignidade já era de causar estranheza. Mas o sentimento de proteção da família ficou tão aguçado no cara que ele arrumou uma namorada só um pouyco mais nova que ele, já com filhos, para dar à menina o ambiente que ele considerava saudável para que ela crescesse. Pouco a pouco, deixou a namorada tomar conta dele, patrulhando legal.
Fez 50 anos esse ano, com festinha e família, feliz da vida, ex-sogro presente, nem sinal de piranhagem, e me falou que uma das coisas que ela mais invejava na vida era a relação que meu pai e e eu temos (meu pai é cinco anos mais velho e superamigo dele, já fizeram muita merda juntos, mas meu pai nem chega perto da quilometragem dele de merdelês).
"Vocês também me salvaram. Eu sou um sobrevivente".
por Marvio, contando a história de como um dos maiores putanheiros da história da Guanabara decidiu se endireitar.
NÃO VAI DAR, NÃO!
Já andaram de trem? Tô falando de trem que vai pra baixada e pro subúrbio.
Quem já andou sabe que é uma merda. E não adianta a Super Via querer dizer
que aquilo agora tá bom. Não está, não. Aliás, pra ficar ruim ainda tem que
melhorar muito. É transporte de corno e de filho da puta.
Andei de trem diariamente duarante quase dois anos. Um horror. Aquele monte
de pobre te esfregando. Uma gente mal encarada, sem dente e com cecê. Pegava
o das 5:20 da manhã, saindo de Paracambi, a última estação do ramal de
Japeri - é longe pra caralho -, com destino à Central do Brasil. Precisam
ver a corrida pra pegar um lugarzinho. Parece largada no Jockey Clube. A
pobraiada até tropeça. E quando calha de ter uma mulher, por mais sarapa que
seja, com certeza ela será sarrada por todo o trajeto. Algumas até já vão em
vagões específicos, com caras marcados. É uma putaria só.
Bom, tem uns macetes que só conhece quem é assíduo naquele inferno sobre
trilhos. Você, por exemplo, jamais deve viajar no segundo vagão, que é o
local preferido dos crentes. Já pensou, acordar às 4:30, encarar duas horas
- ou mais! - dentro de um treco abafado e com mais de 600 caboclos suados
respirando junto contigo e, se for mulher, te acochando até quase gozar e
ainda aturar cantoria de crente? É a morte.
Teve um dia, uma segunda-feira, que foi surreal. Tava um calor fodido e, pra
variar, o trem tava atrasado. Naquela altura, parado entre as estações de
São Cristóvão e da Central, nem estava tão cheio mais. Quando acordei - é,
gente, você se acostuma e até dorme no trem - percebi que o negão à minha
frente não estava passando muito bem. Pensie com meus botões: "Essa galinha
do céu deve ter socado o pé na jaca ontem e ainda vai arrumar idéia de
vomitar todo o chã regado a Belco em cima de mim.". Preocupado, ofereci meu
lugar a ele, uma vez que eu estava sentado bem embaixo da janela. O elemento
agradeceu, mas recusou. Continuei de olho nele, né? Pôrra, segunda-feira, 7
da manhã e tomar um jato de um negão daqueles, bem nos cornos, não era bem o
que eu precisava pra começar a semana. O bicho suava feito um bode. Até
brilhava. Derepente, ele solta um berro: "NÃO VAI DAR, NÃO! NÃO VAI DAR,
NÃO!". Corri pro banco da frente pra liberar a janela pro cara. Quando me
viro, me deparo com a cena mais grotesca da minha existência. O
afro-descendente, de calças arriadas, dava uma senhora cagada dentro da
composição. O odor tomou conta do local. Crinças procuravam socorro no colo
de suas mães. Eu disputei a tapas um lugar na janela por onde pudesse
respirar. E o puto do trem lá, parado. Volta e meia o negão ainda soltava um
estrondoso peido seguido de um comentário: "Quando vem assim, amigo, não dá
pra segurar, não. Tem que largar onde tu tiver.". E por mais que você
tentasse, não tinha como fingir que aquilo não estava acontecendo. Era real.
Pior era olhar pro negão lá, de cócoras, e com uma jeba de uns 25 cm que se
confundia com o material que saía de dentro dele. Parecia um chouriço. Já
não se sabia mais onde começava e onde terminava o negão.
Passaram-se pouco mais de cinco minutos até que o trem, enfim, saísse dali.
O cagão, aliviado, catou umas folhas de jornal que rolavam por aquele chão
limpo do vagão e encerrou os trabalhos. Até hoje, nas raras vezes em que
ando de trem, sinto que voltarei a me encontrar com aquele cara. Reconheço
os cornos dele quando e onde for. E se um dia isso acontecer, juro, vou me
aproximar e pergutar; "Topas um Imosec?".NÃO VAI DAR, NÃO!
Já andaram de trem? Tô falando de trem que vai pra baixada e pro subúrbio.
Quem já andou sabe que é uma merda. E não adianta a Super Via querer dizer
que aquilo agora tá bom. Não está, não. Aliás, pra ficar ruim ainda tem que
melhorar muito. É transporte de corno e de filho da puta.
Andei de trem diariamente duarante quase dois anos. Um horror. Aquele monte
de pobre te esfregando. Uma gente mal encarada, sem dente e com cecê. Pegava
o das 5:20 da manhã, saindo de Paracambi, a última estação do ramal de
Japeri - é longe pra caralho -, com destino à Central do Brasil. Precisam
ver a corrida pra pegar um lugarzinho. Parece largada no Jockey Clube. A
pobraiada até tropeça. E quando calha de ter uma mulher, por mais sarapa que
seja, com certeza ela será sarrada por todo o trajeto. Algumas até já vão em
vagões específicos, com caras marcados. É uma putaria só.
Bom, tem uns macetes que só conhece quem é assíduo naquele inferno sobre
trilhos. Você, por exemplo, jamais deve viajar no segundo vagão, que é o
local preferido dos crentes. Já pensou, acordar às 4:30, encarar duas horas
- ou mais! - dentro de um treco abafado e com mais de 600 caboclos suados
respirando junto contigo e, se for mulher, te acochando até quase gozar e
ainda aturar cantoria de crente? É a morte.
Teve um dia, uma segunda-feira, que foi surreal. Tava um calor fodido e, pra
variar, o trem tava atrasado. Naquela altura, parado entre as estações de
São Cristóvão e da Central, nem estava tão cheio mais. Quando acordei - é,
gente, você se acostuma e até dorme no trem - percebi que o negão à minha
frente não estava passando muito bem. Pensie com meus botões: "Essa galinha
do céu deve ter socado o pé na jaca ontem e ainda vai arrumar idéia de
vomitar todo o chã regado a Belco em cima de mim.". Preocupado, ofereci meu
lugar a ele, uma vez que eu estava sentado bem embaixo da janela. O elemento
agradeceu, mas recusou. Continuei de olho nele, né? Pôrra, segunda-feira, 7
da manhã e tomar um jato de um negão daqueles, bem nos cornos, não era bem o
que eu precisava pra começar a semana. O bicho suava feito um bode. Até
brilhava. Derepente, ele solta um berro: "NÃO VAI DAR, NÃO! NÃO VAI DAR,
NÃO!". Corri pro banco da frente pra liberar a janela pro cara. Quando me
viro, me deparo com a cena mais grotesca da minha existência. O
afro-descendente, de calças arriadas, dava uma senhora cagada dentro da
composição. O odor tomou conta do local. Crinças procuravam socorro no colo
de suas mães. Eu disputei a tapas um lugar na janela por onde pudesse
respirar. E o puto do trem lá, parado. Volta e meia o negão ainda soltava um
estrondoso peido seguido de um comentário: "Quando vem assim, amigo, não dá
pra segurar, não. Tem que largar onde tu tiver.". E por mais que você
tentasse, não tinha como fingir que aquilo não estava acontecendo. Era real.
Pior era olhar pro negão lá, de cócoras, e com uma jeba de uns 25 cm que se
confundia com o material que saía de dentro dele. Parecia um chouriço. Já
não se sabia mais onde começava e onde terminava o negão.
Passaram-se pouco mais de cinco minutos até que o trem, enfim, saísse dali.
O cagão, aliviado, catou umas folhas de jornal que rolavam por aquele chão
limpo do vagão e encerrou os trabalhos. Até hoje, nas raras vezes em que
ando de trem, sinto que voltarei a me encontrar com aquele cara. Reconheço
os cornos dele quando e onde for. E se um dia isso acontecer, juro, vou me
aproximar e pergutar; "Topas um Imosec?".
por Tatu, num dos causos mais clássicos da poplist
PAPAGAIO SACANA
meu irmao tinha um papagaio chamado zé, que eu insistia q era por causa do leo jaime (voce tem amigos a beça, e eu so tenho o zé)
meu irmao tb meio q cagava pro zé, e quem dava mais atencao a ele era meu avô. graças ao meu avô, o zé aprendeu a assoviar o hino do fluminense. e graças ao sacana do meu tio-avô, o zé também aprendeu a assoviar o hino do flamengo. toda vez que o zé queria atenção, assoviava o hino do fluminense por uma meia hora. se ninguem desse atençao pra ele, ele comecava a assoviar o hino do flamengo, aquele filho da puta.
por Fred
MUAMBEIRO GO
falando em fanfic... se não fosse comigo, nem acreditaria.
tava andando na calçada de uma rua olhando pro celular após uma reunião durante o dia.
daí alguém que não conheço me chama a atenção... olho e percebo que é o porteiro de um prédio que tou passando na frente.
me chama pra dentro do prédio e abre o portão. tava achando que era pra me proteger de alguém que podia estar me seguindo ou avisar que o prédio é um ginásio de Pokemon, algo assim... chego lá na guarita e o cara mostra uma mesa cheia de capa de celular pra vender.
por Jarme
A verdade está lá... onde mesmo?
Acabei de receber um telefonema de leitor avisando que a queda do avião da Chape foi uma fraude = não aconteceu. E o FBI deveria investigar.
- O senhor é do Esporte, talvez não deva estar sabendo.
Falou ser um absurdo o que está acontecendo no país, que os ferimentos são falsos e que turbinas não foram achadas. Que o cara que tinha perdido a perna não perdeu.
Aí soltou "isso é o que tá acontecendo no Brasil, um absurdo, de tanto pedirem os militares no poder". Aí uma hora ele disse que "não entendia de aviação".
- Ah, o senhor não entende de aviação?
- Não. Peralá. Eu entendo de aviação.
- O senhor foi ao local da queda?
- Tá tudo na internet. Tá bom, vou desligar.
Agradeci o interesse
- por Viomar, que faz muito bem em não ter uma secretária
Quando eu trabalhava no SAC de um supermercado tinha um cara que ligava todo domingo as 8h30 da manhã em ponto e começava a falar uma sequência de números dizendo que era coordenadas para pouso de uma nave espacial.
Teve uma época que ele ligava e a gente ficava mandando ele tomar no cu enquanto ele falava as coordenadas. Ele continuava falando e mandando uns "cala boca" entre os numeros. Era uma doideira.
- por Robson, que devia ter jogado na loteria com os números das coordenadas da nave espacial
Não quero saber se vai caber certo, não tenho tempo a perder
eu tinha chegado antes à loja e estava com umas 10 calças no provador. todas do meu tamanho, que era o tamanho dele, eu estava escolhendo pela cor, lavagem etc. eu era uma pessoa com muito mais paciência naquela época.
daí um vendedor veio falar para mim, na porta do provador, se eu poderia ir jogando por cima da porta as que eu não quisesse, porque tinha um outro cliente interessado nas calças daquela numeração. ok.
daí a pouco vem a voz do Nando Reis "moça, como é seu nome?" e eu pensando "porra, será que é o nando fucking reis?" "Raquel" "Raquel, não quero te pressionar, mas estou com um pouco de pressa, vou viajar hoje e preciso de umas calças para uns shows". nisso coloquei só a cabeça para fora do provador e lá estava ele hahahahahaha. "olha, espera, tá, porque estou decidindo". escolhi umas cinco e ele levou as outras. ele nem provou. pegou, passou no caixa e foi embora antes de mim.
- por Raquel
"O dia que quase fundaram o movimento Areia Branca beat"
A história é esta mesmo, eu fui ajudar a instalar uma antena de UHF na casa do Ras Bernardo.
Tinha um amigo que morava em Areia Branca, o Anderson, era vizinho do cara. Eles trocavam uma idéias e nesta conversa o Ras descobriu que este amigo tinha MTV em casa.
Ai num sábado eu e mais um amigo fomos até a casa do Anderson, para sair numa session de skate e este pediu para dar um pulo na casa do ex-Cidade Negra antes, para ajudar a instalar uma antena de UHF,
Chegamos lá naquelas, com skate na mão, outros dois integrantes do Cidade Negra estavam por lá e eles ficaram visivelmente desconfortáveis com a gentes.
Um sol da porra e eu gritando no quintal para um rastafari em cima do telhado... "Vira pra direita.... ae.. um pouco mais...para ae . agora tá bom!".
Eles perguntaram o que a gente ouvia de som, se curtíamos Bob Marley.... Então um amigo botou um K7, que ele vivia carregando pra cima e pra baixo para tocar no som de um deles. Lado A tinha Varukers, Lado B Bad Brains.
A gente podia ter mudado o som do Cidade Negra naquela tarde, mas com a discografia do grupo mostra, eles não curtiram nem um pouco. rs
- por Sávio Science, cujo ato de fincar uma antena parabólica em Belford Roxo caiu em ouvidos surdos
O synth é pop e Kraftwerk não poupa ninguém
Um (show) de cada. Free Jazz em 1998, Tim em 2004. Os dois fodaços, mas o de 1998, PUTA MERDA.
Aliás, uma das memorias de show que eu mais curto é desse, no Rio: aquela ÉPOCA DO TECNO, todo mundo lá OS PAIS DA ELETRÔNICA e tal, galera vestida de Spud. E aquele show maravilhoso. Aí, lá pela metade, olho pra trás, e no lado oposto ao palco, tá o pessoal da limpeza dançando amarradão e mandando muitos passinhos de funk.
Mùsica é foda demais, Kraftwerk é gigante demais.
- lembrança Bianchini, na ocasião da morte de Florian Schneider, co-fundador de do Kraftwerk
Pai do synth pop
Tava tentando fazer uma listar aqui de cabeça de bandas que eu me
lembro terem declarado em algum momento terem sudo influenciadas pelo
Kraftwerk. Todo o synth pop incluindo Gary Numan, Ultravox, John
Foxx, OMD, Human League, Depeche Mode, Heaven 17, Joy Division, New
Order,Visage, Soft Cell, toda a fase alemã do Bowie, "Planet Rock" do
Afrikka Bambaata, toda a cena eletrônica dos anos 80 e 90, a house
music inteira, o "technopop", "Heart of Glass" do Blondie... tanta
coisa...
por Robson, ainda na ocasião da morte de Florian Schneider, co-fundador de do Kraftwerk
Álbum de figurinhas
Em 2006 fui intimado por uma cigana na rua a comprar uma benzedura. Não tinha nada pra benzer, peguei do bolinho de figurinha que tava carregando. Veio o Puyol. Dia seguinte ou ele se arrebentou ou Espanha foi eliminada, não lembro
- por Bianchini
Sigma 5
Tudo começou na ida pra SP. Eu e Luiz de Simone na van indo pegar equipamentos, pra depois buscar quem tava trabalhando e pegar a Dutra. Nessa brincadeira (não lembro se estavamos no Joá ou indo pra Barra pelo alto), o motorista da van começou a ligar pra amante ou mulher ou namorada e botar no viva voz pra gente ouvir as sacanagens. Quando ele parou, mandamos um 'po, cara, nada a ver isso aí, ficar expondo a pessoa'. Mas era só uma amostra da falta de noção do filho da puta.
Já na estrada, ele começa a acelerar na pista esquerda, reparei que ele tava querendo ultrapassar um caminhão. Só que ele parou do lado e começou a buzinar. Chegou a jogar o carro pro lado, como se fosse ameaçar bater no cara. Começou a gritar, apontar dedo. 30 segundos disso e só apareceu o 38 saindo pela janela da boleia. Gritaria e dedo no cu na van 'para, caralho, deixa ele ir embora filho da puta, freia!'. Mandamos parar num acostamento e o Anderson de Borba comeu o filho da puta no esporro, que ele tava botando a vida de uma galera em risco a toa. Seguimos.
Chegando em SP meu intestino joselito começou a dar sinais de falência múltipla de dignidade. Perguntei se não haveria, por acaso, um lugar pra parar. Não rolava, tinhamos que chegar logo, tudo meio engarrafado. Revelei o motivo e o motorista, essa pessoa incrível: 'tem um balde aí atrás'. Preferi morrer por dentro.
Chegamos no Blackjack - onde mais seria? - e escapei pro habbibs que tinha na frente. acho que tinha, porque depois desse dia ele certamente foi interditado por risco de contaminação radioativa. Porém, ressuscitei dos mortos e como Cristo caminhei para carregar caixa de 30kg. Montamos tudo, passamos som, outras bandas tocaram, eles tocaram, eu segurei bateria fujona a noite toda, aquela delícia.
3h-4h da manhã desmontando tudo. Da outra vez a gente voltou de van direto pra um show em Colégio e a galera ficou meio bastante debilitada (eu dormi feito um bebê com escoliose e pescoço perpendicular ao resto do corpo) e resolveram passar a noite em SP. Anderson de Borba tinha um plano; pegou endereço dos motéis mais baratos da zona leste para dormirmos, Itaim Paulista, logicamente.
Demos carona pra uma cidadã local (que veio a se tornar minha namorada por 6 meses uns anos depois) e ela não sabia indicar muito bem onde seriam. Deixamos ela em casa, já era dia. Paramos em 2 da lista
dele e não tinhaquarto ou não curtiram muito a idéia proposta. Terminamos na última indicação do último da lista que visitamos; um motel em Itaquaquecetuba.
De Borba negociou preço, tudo certo. Só que aí vem a pegadinha; banda amadora não tem dinheiro. Luiz de Simone e João Saravia eram amigos desde criança, já ficaram pertinho para dormir juntos. Os Irmãos Coelho são gigantes, mas são irmãos. O outro roadie e o Riq são pequenos e entenderam as delícias de que, se vai dividir cama de motel não sexualmente, que pelo menos tenha espaço. Anderson de Borba disse que pagaria pra dormir sozinho.
Sobrou eu. E o motorista sem noção.
Fomos entrar no motel, eu viro pro Anderson e falo; bicho, não dá. Vou pedir a chave dele e dormir na van . 'Porra, vai fazer calor, sol tá subindo forte, tu vai morrer lá dentro'. Anderson, eu prefiro morrer. Eu prefiro voltar a pé pro Rio de Janeiro começando agora do que dividir uma cama redonda com esse filho da puta.
Ele se solidarizou, convenceu a banda que eu merecia o pagamento de uma noite solitária em uma cama redonda minúscula, ouvindo o Riq e o Jonas gritando de zoeira no quarto ao lado. Eu merecia virar atração da rua, sob os olhares atônitos da população local inteira que estava na rua naquele meio-dia de sábado, vendo 10 cabeludos tomando café em xicrinha na porta de um motel fuleira.
- por Pedro Fraga, que tem outras histórias badtrips envolvendo shows e motéis
Endoscopia feita errada
Engoli um cartão de memória.
Preciso engolir uma camera pra filmar o show amanhã
Ou fazer endoscopia
Tava indo pro quarto comer com a salada na mao. E colocar o cartao na camera. Coloquei o cartão na boca pra poder carregar tudo. Lembrei da comida e engoli, ou algo assim
Era o cartao, nao o crouton
- Carbone na véspera do show do Pixies
A Banda mais anticapitalista da cidade
Aconteceu hoje: entramos na loja da Hering, a gente só queria ver calça jeans.
Dentro da loja tava tocando meio alto aquela música insuportável da banda mais chata da cidade, começamos a olhar as roupas, não vem vendedor nenhum te informar nada, eu já tava meio mau humorada de fome, aí olho pro lado, parecia que eu tava num maldito clipe todo mundo felizinho cantarolando “esseéaultimaoraçaummm”, aquelas roupas coloridas da Hering, aumentam a porra da música, todo mundo sorrisinho só faltava as pessoas se abraçarem, nenhum vendedor te olha pra te dar uma porra de um preço, meu ódio chegou nas raias da loucura. Olhei pro Fabrício: vamo embora disso aqui? AGORA!
Só posso dizer que a banda mais bonita da cidade é o som mais anticapitalista que existe. Ninguém consegue comprar nada, só sair correndo. Não obriguem seus clientes a ouvir isso, se quiserem vender algo.
- Bobsin, Daniela sobre a caber três vidas inteiras e caber até o meu amorrr
Capa sexista de álbum
Essa de capa sexista me fez lembrar dos discos que meu pai comprava sem ver quando eu era pré-adolescente...
É o seguinte: toda vez que meu pai saia de Taquara para ir para Porto Alegre na volta ele passava na loja de discos da rodoviária e aproveitava os pacotes de discos com desconto. Eram pacotes com três discos, numa embalagem de plástico que não tinha como abrir para ouvir os discos, e que geralmente era um disco de Franck Pourcel ou Paul Mauriat ou Billy Vaughn, um de rock ou soul americano e no meio um Kinder Ovo bizarro.
Então, numa dessas, veio um disco de samba que tinha uma mulata seminua na capa. Até aí normal. O detalhe estava no poster central, onde a mesma mulata estava em um nú frontal de corpo inteiro com as pernas abertas escancarando a cuica e o reco-reco. Pelos comentários dos amigos do meu pai que viram o poster nem nas revistas masculinas da época tinha foto tão explícita assim, a ponto de não poder ser colocada em parede de borracharia. Acho que foi o disco que o meu pai mais emprestou, tanto que num empréstimo desses ele não voltou mais.
E das músicas não lembro absolutamente nada. Imagino que quem pediu emprestado também não deve lembrar.
por Charles Pilger
De vendedor de pedra pra vendedor de vinho
Esse parceiro, o Marcelo, me contou a história do Lopes ("o homem do vinho"). Ele era vendedor de pedra, mármore, uma porra assim. Um dia ele foi fazer uma entrega numa vinícola, ficou fascinado com aquilo e começou a fazer perguntas sobre o negócio. Daí pra virar representante dessa mesma vinícola foi um pulo. Acabou arrebentando como vendedor, aprendeu sobre a nobre arte, e o resto é história.
por Tatu
Poplistinha
"outro dia ela (Greta) mandou bem demais num lance que tbm virou piada em casa. a gente foi num lugar que vende brownie (uma BROWNIERIA) perto de casa e o cara falou que não fazia brownie com nozes porque ele odeia nozes. ela perguntou: "mas vc faz pra vender pra vc?". eu tô dando parabéns pra ela até hj"
- por Pattoli
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